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O QUE VEM POR AÍ
Em vídeo publicado nas redes sociais do MDHC, Nilmário Miranda aponta perspectivas para 2024, ano em que o golpe militar completa 60 anos
Nilmário Miranda destaca que a defesa da democracia depende das políticas de memória, verdade e reparação
Resgatar a verdadeira história dos anos sombrios da ditadura civil-militar no Brasil resgatando a memória e a verdade para abrir os caminhos para um futuro pautado pela democracia. Esse é o objetivo das ações da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade (ADMV), criada pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, no início da sua gestão e coordenada pelo assessor especial Nilmário Miranda.
“Não existe democracia com base na mentira, mas com a memória verdadeira dos reais problemas do país”, destaca Nilmário em vídeo disponibilizado nesta sexta-feira (16) nas redes sociais do MDHC, em que trata das perspectivas do setor para o ano de 2024.
Um dos marcos da agenda da Assessoria será o golpe militar sofrido pelo país, que completa 60 anos no dia 1º de abril. “Nós vamos dizer para esclarecer as novas gerações, sobretudo, que não houve uma revolução democrática, e sim uma ditadura de 21 anos que atrasou o país, seu desenvolvimento cultural, político e social e aprofundou as desigualdades. É o ano de contar a verdade sobre os 60 anos do golpe militar”, afirma Nilmário.
Mais do que uma efeméride, entretanto, a data será marcada pelo objetivo de convocar a sociedade à reflexão sobre a dimensão temporal que fez chegar àquele momento, os percalços pelos quais o Brasil passou durante as duas décadas de autoritarismo e os reflexos que tal período nefasto legou até os dias atuais.
O gestor também listou as agendas da Assessoria Especial que têm como missão promover reparação, fazer recomendações e propor a recomposição de ações por meio do trabalho da Coordenação-Geral da Comissão de Anistia, da Coordenação-Geral de Memória e Verdade e de Apoio à Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, a Coordenação-Geral de Memória e Verdade da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Pessoas Escravizadas, além das recomendações da Comissão Nacional da Verdade. “Nosso objetivo é ajudar o MDHC com democracia, memória e verdade”, resume Nilmário Miranda.
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