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Nota sobre assassinato da ativista Iracema Correia dos Santos
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) manifesta seu pesar e indignação pelo assassinato de Iracema Correia dos Santos, liderança faxinalense e defensora dos direitos humanos e ambientais, ocorrido no dia 19 de dezembro, na comunidade Faxinal Bom Retiro, município de Pinhão, Paraná.
Dona Iracema, de 67 anos, dedicou sua vida à defesa dos direitos territoriais dos povos faxinalenses e ao combate à grilagem de terras, em uma região marcada por conflitos fundiários históricos. Sua trajetória de luta e resistência era reconhecida em sua comunidade e além dela.
Em atenção à gravidade do caso e à comoção gerada, o MDHC acompanha com atenção os desdobramentos das investigações para que os responsáveis pelo crime sejam devidamente punidos.
O MDHC expressa ainda sua solidariedade à família de Dona Iracema, à comunidade do Faxinal Bom Retiro e a todas as pessoas que, como ela, lutam pela dignidade, pela justiça social e pela preservação ambiental.
Programa de proteção
A morte de Dona Iracema é mais um alerta para a urgência de fortalecimento das políticas de proteção aos defensores de direitos humanos e para a necessidade de garantir segurança e justiça às comunidades tradicionais.
Dona Iracema não fazia parte do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), que é uma ferramenta essencial para a proteção de pessoas ameaçadas em razão de sua atuação em defesa dos direitos humanos.
Por isso, o Ministério reforça a importância de que situações de risco sejam comunicadas ao programa do governo federal, responsável por atuar de forma articulada para prevenir e responder a ameaças e conflitos que possam resultar em violência ou violações de direitos.
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania