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PACIFISMO E PLURALIDADE
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, ministra Macaé Evaristo fala da importância da construção de uma cultura de paz
Ministra Macaé Evaristo esteve em café da manhã com Rafael de La Rubia no Dia Internacional dos Direitos Humanos (Foto: Raul Lansky/MDHC)
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, participou, na manhã desta terça-feira (10), de um café da manhã com o humanista e ativista social pela não-violência, Rafael de La Rubia. O espanhol, que tem militado e espalhado as ideias de paz ao redor do globo por mais de 50 anos, é criador e promotor da Marcha Mundial pela Paz e Não-Violência e fundador da associação Mundo Sem Guerras e Violência e do Fórum Humanista de Educação, que atua principalmente na América Latina e na Espanha.
Na ocasião, a ministra falou sobre um projeto implantado em Minas Gerais que conversa com as pautas defendidas pelo ativista. “A gente desenvolveu um programa amplo com as escolas públicas de Belo Horizonte chamado Rede Pela Paz, exatamente para promover essa cultura de paz, da não-violência, de cultivar princípios de vida em comum”.
Macaé ainda falou da importância de se pensar em uma cultura plural e pacifista no Brasil, destacando a importância do Dia Internacional dos Direitos Humanos para trazer a discussão à tona. “É fundamental conscientizarmos as pessoas da necessidade de construção de uma cultura de paz, de um mundo em que se respeite a pluralidade das pessoas, dos sujeitos, das ideias, e de a gente produzir, cada vez mais, confluências; de termos a possibilidade de discordar e isso não significar produzir ódio contra as outras pessoas. Então, acho que este encontro chega em um dia muito oportuno no Brasil, com uma rede de movimentos engajada nessa luta e na construção da cultura de paz”, concluiu.
A apresentadora, psicóloga e atriz brasileira Maria Paula Fidalgo, que também esteve presente no evento, definiu o momento como necessário. “No Dia Internacional dos Direitos Humanos a gente precisa se lembrar que a nossa maior missão é trazer pacifismo para todo e qualquer discurso. Não faz sentido termos avanços através da violência, da opressão. O que a gente quer é ter avanços através dos movimentos pacíficos, respeitosos, que tenham a ética no centro do discurso, nós queremos avançar em todas as agendas de forma respeitosa, humanitária, amorosa, gentil e com o pacifismo no centro do discurso”, ressaltou.
Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência
A Marcha, que está em sua 3ª edição, sempre se inicia em um determinado país, no dia 2 de outubro, e volta em janeiro para o mesmo local, após percorrer vários países durante três meses. Esta edição teve início no dia 2 de outubro de 2024, em San José, Costa Rica, e terminará no dia 5 de janeiro de 2025.
Rafael de La Rubia, fundador da Marcha, também reforçou a importância de uma cultura pacifista. “É a única saída que há, hoje, para a humanidade. Como dizia Einstein: ‘Não sei como será a terceira guerra mundial, mas poderei vos dizer como será a quarta: com paus e pedras’, segundo ele, a civilização desapareceria. Então não é apenas uma recomendação, se trata da sobrevivência da espécie humana”, alertou.
Nesta edição, três cidades do Brasil recebem a Marcha: Maricá – RJ, Brasília – DF e Curitiba – PR.
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Texto: N.L.
Edição: F.T.
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