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DIREITOS HUMANOS
Ministra Macaé Evaristo discute diversidade e direitos humanos em reunião do Conselhão
A ministra reforçou o compromisso do Governo Federal com a promoção dos direitos humanos e com a construção de um ambiente de trabalho justo e inclusivo (Foto: Clarice Castro/MDHC)
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, participou, nesta quinta-feira (12), da 4ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), conhecido como Conselhão, realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Integrando a mesa de discussão “Diversidade nas Organizações”, a ministra reforçou o compromisso do Governo Federal com a promoção dos direitos humanos e com a construção de um ambiente de trabalho justo e inclusivo.
“A gente precisa olhar para o conjunto da sociedade brasileira e pensar se ela, por meio de suas instituições, do Estado, das suas empresas, está cumprindo os princípios básicos de quando a gente pensa em direitos humanos. Quando a gente fala de investimento público em direitos humanos e em fazer com que a diversidade se torne um ativo do ponto de vista de política pública, não devemos olhar somente para o Ministério dos Direitos Humanos, ou o Ministério da Igualdade Racial e das Mulheres; precisamos olhar para o conjunto de ações que o Estado produz”, declarou.
Em seu discurso, Macaé Evaristo destacou a relevância do CDESS como espaço de diálogo entre governo, sociedade civil e setor privado, ressaltando o papel fundamental do Conselho na erradicação do trabalho escravo e na inclusão social de grupos historicamente marginalizados, como a população em situação de rua e os migrantes.“O que está na essência do debate sobre diversidade e empresas não é somente ‘diversidade e empresas’, mas também qual sociedade o Brasil quer construir. Um Estado como o nosso, que se fez sobre patrimonialismo, racismo e machismo, tem que produzir políticas afirmativas, senão o tempo que a gente vai levar para equilibrar a balança é de outros 500 anos pós, por exemplo, a abolição da escravatura”, afirmou. “Há uma economia da inclusão e da diversidade, porque ter mais pessoas negras, pessoas com deficiência, LGBTQIA+ e outros grupos vulnerabilizados não é prejuízo, mas sim um investimento que fará de nós uma sociedade melhor e, mais do que isso, fará as empresas mais criativas e capazes de acompanhar todas as mudanças que temos na sociedade”, complementou a ministra.
Ainda de acordo com Macaé, é necessário falar sobre ações estruturantes para toda a população, como a valorização do salário mínimo; a previdência social; o financiamento da educação pública, do SUS e do SUAS; entre outras pautas que são de interesse de todo brasileiro.
“Nós queremos uma sociedade alicerçada nos princípios da solidariedade, da dignidade humana, da justiça racial e social. Para isso, a gente tem um desenho do Estado brasileiro e sabemos o que fazer”, explicou.
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Texto: E.G.
Edição: F.T.
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