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Silvio Almeida encerra evento sobre cidadania digital defendendo a regulação de plataformas digitais
Regulação, segundo o ministro, é um caminho para restabelecer a mediação e inserir parâmetros de civilidade na interação digitais entre os cidadãos (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, participou nesta terça-feira (13), da programação do último dia do 2º Seminário de Educação em Direitos Humanos e Democracia. Na oportunidade, o titular da pasta integrou a mesa “Fora da Caixa, dentro da rede: Uma conversa sobre Cidadania Digital”, em que apontou o impacto das plataformas digitais na relação entre cidadãos e o poder público e voltou a defender a necessidade de uma regulação institucional. A atividade foi mediada pela chefe da Assessoria Especial de Educação e Cultura em Direitos Humanos, do Ministério, Letícia Cesarino.
A regulação, segundo o ministro, é um caminho para restabelecer a mediação e inserir parâmetros de civilidade na interação digitais entre os cidadãos, mediada pela política e pelas instituições de Estado. “A grande questão é conseguir, dentro de um plano nacional, converter assuntos concretos que mudem a atuação institucional, para que nós possamos criar uma mediação capaz de lidar com esses efeitos próprios desse ambiente digital”, observou Almeida. Para existir educação em direitos humanos e cidadania digital, segundo ele, é fundamental que o Estado esteja presente “onde o povo está”.Seminário
Durante dois dias, o evento reuniu, no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (DF), diversos atores, incluindo especialistas do governo, pesquisadores, professores, organizações da sociedade civil, movimentos sociais, ativistas e influenciadores digitais. O objetivo foi discutir as interseções entre direitos humanos, democracia e novas tecnologias.
Foram abordados temas como a regulação das plataformas digitais, educação midiática e a importância de formar alianças entre o poder público e novos intermediários digitais, como influenciadores e comunicadores, para a promoção dos direitos humanos.
Texto: E.G.
Edição: B.N.
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