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CULTURA E MEMÓRIA
Silvio Almeida celebra nova sede da Fundação Cultural Palmares como espaço de proteção da história dos brasileiros
Ministro discursou durante o evento de celebração dos 36 anos da Fundação, em Brasília (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
Um espaço de proteção da cultura afro-brasileira e sua produção, assim o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, definiu a Fundação Cultural Palmares (FCP), durante as celebrações dos seus 36 anos, nesta quinta-feira (22). O evento também marcou a inauguração da nova sede da entidade em Brasília (DF).
“O ato que nós estamos fazendo hoje não é só a inauguração de uma sede. Significa que nós estamos firmando no solo brasileiro um ponto de não retorno em relação à dignidade do povo brasileiro. Não há dignidade sem respeito e cuidado com a cultura e, portanto, com as formas de existência que o povo africano trouxe para o Brasil. Me sinto agora seguro, tendo uma casa, tendo um lugar de proteção da história e da vida dos nossos ancestrais”, expressou o ministro Silvio Almeida.
Além de comemorar os 36 anos da Fundação nesta quinta, o momento também marcou a inauguração da nova sede, que passa a ter uma linha do tempo em suas paredes e portas, contando histórias do movimento negro brasileiro e lembrando a memória de figuras emblemáticas do povo afro-brasileiro, como Abdias Nascimento, Carolina de Jesus, Glória Maria, Oliveira Silveira e Zumbi dos Palmares.A ministra da Cultura, Margareth Menezes externou sua alegria com a nova sede. “Foi desolador e insano o que o governo passado fez na antiga instalação da Fundação. A falta de respeito, o abandono e a tentativa de destruir o legado legítimo da nossa conquista. Cito esses fatos para que não percamos de vista o reconhecimento desse renascimento. Nada mais significativo que celebrar a nova casa da Fundação Palmares no terceiro mandato do presidente Lula, que defende o papel fundamental da instituição em promover a salvaguarda dos valores históricos e culturais da nossa memória”, reconheceu.
O presidente da Fundação, João Jorge Rodrigues, rememorou o legado da instituição nesses 36 anos de existência. “A fundação foi criada para ser o primeiro instrumento do governo brasileiro de políticas de ação afirmativa de reparação e repactuação do Brasil com o Brasil. A Fundação foi feita para que, dentro do Governo Federal, tivéssemos um local para a promoção e a preservação da cultura”, concluiu o presidente.
Também marcaram presença nas comemorações da FCP a ministra interina da Igualdade Racial, Roberta Eugênio; o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues; o presidente fundador da Fundação Palmares, Carlos Moura; e a cantora e compositora baiana Daniela Mercury.
Texto: T.P.
Edição: B.N.
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