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Políticas públicas para pessoas LGBTQIA+ é tema de diálogo entre Brasil e Colômbia, em Bogotá
Symmy contextualizou o cenário brasileiro (Foto: Lina Castro - Secretaria de Planejamento do Distrital de Bogotá)
Nesta sexta-feira (30), a secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Symmy Larrat, participou do 1º Diálogo sobre Políticas e Normativas de Orientação Sexual e Identidade de Gênero entre a Colômbia e o Brasil. O evento ocorreu em Bogotá, com a presença de entidades governamentais locais, e teve como objetivo facilitar o intercâmbio entre países que enfrentam problemas similares na América Latina, focando em políticas públicas nacionais de proteção à população LGBTQIA+.
Symmy contextualizou o cenário brasileiro, destacando a luta por apoio do Congresso Nacional e a implementação de iniciativas previstas no Plano Plurianual da Secretaria Nacional LGBTQIA+ de forma independente. Foram mencionados o Plano Acolher +, Empodera + e Bem Viver +, que estão em vigor desde o início deste ano e tiveram o importante suporte do Disque 100 para diagnóstico do público-alvo dos programas.
A secretária também ressaltou a articulação da Secretaria Nacional com organizações ativistas que precisam de apoio orçamentário para continuar monitorando o impacto das políticas públicas já implementadas. “Temos o planejamento de trazer mais infraestrutura para essas organizações. Vamos entregar kits com mesas, computadores e veículos para qualificar o trabalho. Não é pouco, mas nossa previsão é fazer mais. Temos consciência de que é justo que haja mais”, reconheceu Symmy.
Para esclarecer a perspectiva colombiana sobre o tema, tanto autoridades governamentais quanto a população civil tiveram espaço para explicar o contexto histórico de luta pelos direitos da população LGBTQIA+. A implementação de leis de proteção, a necessidade de financiamento e o apoio governamental para diagnóstico dos problemas dessa população foram pontos reforçados nos discursos.
O intercâmbio de informações sobre os planos de ação é fundamental para avançar na pauta em ambos os países. Esse ponto foi sublinhado por David Alonzo, diretor de Diversidade Sexual da Secretaria de Planejamento de Bogotá, que explicou que as clínicas de gênero da capital foram inspiradas no Ambulatório de Atenção à Saúde da População Travesti e Transexual de Niterói-RJ.
O evento foi encerrado com a participação de Francesca McQoid, diretora de Questões LGBTIQ+ do Ministério de Igualdade e Equidade da Colômbia, que anunciou a previsão de uma agenda das autoridades colombianas no Brasil para futuras discussões.
Texto: C.L.
Edição: B.N.
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