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MEMÓRIA
Ministério e Fundação Palmares articulam estratégias de políticas de memória e valorização da cultura negra no Brasil
Equipes do Ministério e da Fundação debateram o projeto sinalização de Lugares de memória e trataram da celebração do Dia Nacional da Consciência Negra (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, se reuniu com o presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues, para avançar no diálogo para atuação conjunta da pasta com a instituição em políticas de memória e valorização da cultura negra no país. O encontro aconteceu na sede da pasta, em Brasília, nesta quarta-feira (20).
As equipes do Ministério e da Fundação debateram sobre o projeto “Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil” e trataram da celebração do Dia Nacional da Consciência Negra, lembrado todo dia 20 de novembro. Jorge Rodrigues convidou o ministro Silvio Almeida para integrar as comemorações da data, que deve acontecer no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, em Alagoas.Segundo a coordenadora-geral de Memória e Verdade da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Pessoas Escravizadas, Fernanda Thomaz, o intuito do encontro com a Fundação Cultural Palmares é avançar em ações conjuntas. Também participaram da reunião o diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-brasileira da Fundação Cultural Palmares, Nelson Mendes, e a analista técnica da instituição, Mariana Abreu.
Sinalização
O projeto “Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil” busca dar visibilidade à memória africana por meio da fixação de placas em locais de registro histórico. As indicações abrangem desde portos, igrejas, praças, terreiros de candomblé, quilombos, passando por lugares onde ocorreram movimentos de resistência até manifestações culturais.
A ação é dividida em duas etapas. A primeira prevê a elaboração e a afixação das placas. A segunda fase será a disseminação do projeto por meio de plataformas digitais, produção de materiais pedagógicos e ações de educação e cultura em direitos humanos.
O projeto é uma parceria com a UNESCO e os ministérios da Igualdade Racial (MIR), da Educação (MEC) e da Cultura (MinC), além do apoio do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Texto: C.A.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
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