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POLÍTICAS PÚBLICAS
GT para criação do Sistema Nacional de Direitos Humanos mapeia experiências aplicáveis à nova política pública
Objetivo do colegiado é promover a institucionalização das políticas de direitos humanos no Brasil com a participação de todos os setores da sociedade
Em sua segunda reunião, o Grupo de Trabalho (GT) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) que atua pela criação do Sistema Nacional de Direitos Humanos abordou, nesta sexta-feira (2), experiências de políticas públicas já existentes no Brasil – como o Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o Sistema Nacional de Cultura (SNC) e o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) – a fim de traçar especificidades, desafios e abrangências da nova iniciativa.
Durante a abertura, o coordenador-geral de Indicadores e Evidências do MDHC, Roberto Pires, destacou a relevância dessas discussões para o desenvolvimento da iniciativa. "A criação do Sistema Nacional de Direitos Humanos é uma oportunidade única para aprendermos com as experiências bem-sucedidas e os desafios dos sistemas nacionais existentes", ressaltou.
Durante a apresentação realizada pela acadêmica e presidente do GT, Gabriela Lotta, e pela doutora em Administração Pública e Governo, Catarina Segatto, foram abordadas a estrutura e funcionamento do SUS, destacando a importância da universalidade, integralidade e equidade na saúde pública – além dos desafios de financiamento e gestão que oferecem lições valiosas para Sistema Nacional de Direitos Humanos.
Em relação aos outros sistemas, foram explorados temas como a descentralização, a participação comunitária e direitos essenciais como a cultura. Os membros do GT também levantaram proposta acerca de estratégias de descentralização aplicáveis aos direitos humanos, mecanismos de controle social e transparência para a política pública em construção.
Competências
O objetivo do sistema é promover a institucionalização da política de direitos humanos no Brasil de maneira ampla, descentralizada, integrada e com a participação de todos os setores da sociedade.
Composto por 14 representantes de todos os setores prioritários do MDHC, o GT conta ainda com a colaboração de duas acadêmicas na área de direitos humanos, a doutora em ciência política, Gabriela Lotta, e a doutora em Administração Pública e Governo, Catarina Segatto. Além disso, o grupo poderá convidar gestores de estados e municípios para contribuir com suas perspectivas e experiências locais.
A expectativa é que a duração dos trabalhos seja de 180 dias, com reuniões mensais, tendo como resultado a entrega de um relatório, que irá subsidiar a criação e implementação do Sistema Nacional de Direitos Humanos, com base na realização de estudos, consultas à especialistas e sistematização do conhecimento existente sobre o assunto, permitindo ao MDHC a realização de consulta pública e amplo diálogo com os órgãos colegiados vinculados à pasta, visando a posterior produção de um anteprojeto de lei.
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Texto: E.G.
Edição: R.D.
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