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MEIO AMBIENTE
Enfrentamento aos desafios globais exige articulação entre direitos humanos e meio ambiente, defende Silvio Almeida
Reuniões tem o objetivo de engajar a sociedade civil no envio de propostas para debater a construção do novo Plano Clima (Foto: Ruy Conde - Ascom/MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, participou nesta quinta-feira (15), em São Paulo (SP), da plenária do Plano Clima Participativo, uma série de reuniões com o objetivo de engajar a sociedade civil no envio de propostas para debater a construção do novo Plano Clima, que guiará a política climática do país até 2035. Na capital paulista, o tema foi a Mata Atlântica, o terceiro maior bioma do país.
Durante o evento, o ministro Silvio Almeida destacou a importância da integração entre o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. “A preservação do meio ambiente pressupõe o respeito, a dignidade e o cuidado com os seres humanos. Há uma aproximação para fazer com que as nossas pautas tenham uma unidade", ressaltou.
Almeida enfatizou ainda a interdependência entre humanidade e meio ambiente, ressaltando que a preservação ambiental está intrinsecamente ligada ao respeito e à dignidade humana. "Todos os sentidos atribuídos ao mundo dependem dessa unidade existencial entre humanidade e meio ambiente", observou o ministro.
Também presente na plenária, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, pontuou a complexidade técnica envolvida no processo de formulação de metas e a necessidade de sinergia entre os diferentes setores para alcançar os compromissos climáticos estabelecidos pelo Brasil.
Segundo a ministra, a construção dessas metas envolve setores essenciais como agricultura, indústria, transporte, energia e desmatamento. “Nós precisamos que essas metas setoriais sejam suficientemente robustas para que a gente ajude a não deixar o planeta continuar colapsando”, alertou Marina Silva.
Também participam do evento o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; o secretário-executivo de Mudanças Climáticas da Prefeitura de São Paulo, José Renato Nalini; o diretor regional do SESC, Luiz Deoclécio Massaro Galina; e o vice-presidente de Negócios do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron; além de representantes da sociedade civil, especialistas e comunidade científica.
Participação Social
A elaboração do Plano Clima visa mobilizar conselhos, organizações da sociedade civil e movimentos sociais para a construção da política que vai elaborar a estratégia federal de adaptação à mudança do clima. O plano será composto de estratégias nacionais e planos setoriais de mitigação e adaptação, além de quatro estratégias transversais.
Além das plenárias presenciais em cada região do país – que já ocorreu, além de São Paulo, em Brasília e em Teresina –, também é possível a participação digital por meio da Plataforma Brasil Participativo, guiada pela pergunta "Como o Brasil pode contribuir para o enfrentamento da emergência climática e reduzir seus impactos?".
É possível apresentar até três propostas e votar em, no máximo, outras dez, relacionadas a dezoito temas, até 26 de agosto. As contribuições mais votadas na plataforma serão consideradas na construção do plano elaborado com participação de mais de vinte ministérios.
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Texto: E.G.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
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