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DIÁLOGO
Silvio Almeida e representante da ONU articulam ampliar participação de defensores de direitos humanos na COP30
Michel Forst esteve no gabinete ministerial com uma delegação de defensores de direitos humanos (Foto: Tatiana Nahuz - Ascom/MDHC)
O relator especial da ONU para Defensores do Meio Ambiente, Michel Forst, esteve no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), nesta sexta-feira (26), com uma delegação de defensores de direitos humanos para dialogar com o ministro Silvio Almeida sobre a necessidade de aumentar a promoção e a inclusão participativa de defensores de direitos humanos na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) – que ocorrerá em Belém (PA), em novembro de 2025.
A ideia do representante das Nações Unidas é encontrar uma maneira de garantir voz aos defensores ambientais e deixar um legado para o Brasil e defensores do mundo após a COP30. Silvio Almeida salientou a importância de construção de um Plano Nacional para os defensores de direitos humanos, que rotineiramente sofrem muitas ameaças, e a importância de combater o crime organizado.
“A resolução das questões que levam a violência no campo, nas cidades, nos territórios indígenas, quilombolas e que ameaçam, portanto, o meio ambiente são questões diretamente ligadas ao avanço do crime organizado sobre o território brasileiro. É preciso tomar o território brasileiro do crime organizado e isso só será possível por meio de uma conexão com a comunidade internacional”, pontuou o chefe da pasta do governo federal.
Na reunião, foram debatidos os desafios que os defensores enfrentam no Brasil e no mundo e a importância da participação social como garantia de defesa do meio ambiente e dos direitos humanos; a viabilidade do planeta; as transformações econômicas e seus impactos ao meio ambiente.
O ministro Silvio Almeida observou que a construção de uma política forte de direitos humanos no Brasil se faz com a participação daqueles que sofrem os efeitos “de uma arquitetura econômica ultrapassada que só faz criar mais pobreza e desigualdade e que afeta o meio ambiente nesse projeto de morte e destruição”, concluiu.
Texto: N.L.
Edição: B.N.
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