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PESSOAS IDOSAS
Secretário Alexandre da Silva defende maior participação da pessoa idosa na sociedade como agenda prioritária no G20
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Secretário do MDHC enfatizou a importância do enfrentamento ao idadismo/etarismo (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
Na manhã desta terça-feira (9), o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, participou da audiência pública “Promoção do envelhecimento ativo e saudável como agenda prioritária no G20”, onde fez contribuições e abordou temas como o aumento da população idosa no Brasil, intergeracionalidade, idadismo e envelhecimento ativo, além de apresentar ações da SNDPI como: Vida Digna em Casa, Educação para Toda a Vida, Viva Mais Cidadania, Viva Mais Cidadania Digital e Envelhecer nos Territórios.
Alexandre da Silva fez um panorama da situação das pessoas idosas no Brasil e enfatizou importância de ações que promovam o envelhecimento ativo e saudável da população. “Pensar o envelhecimento ativo e saudável para o nosso ministério e a nossa secretaria é tentar contextualizar isso numa perspectiva dos direitos humanos, pois a saúde é um direito humano”, explicou.
No âmbito da SNDPI, o projeto chamado “Vida Digna em Casa” já está em andamento no Rio Grande do Norte. O intuito é atender pessoas que ficam acamadas ou domiciliadas. “Além do trabalho do SUS, a gente vem trazendo equipamentos para garantir o direito de sair de casa ou de ficar em casa com garantia”, completou o secretário.
Sobre os pilares da educação e da segurança, Alexandre destacou o “Educação para Toda a Vida”, voltado a pessoas idosas, já que 55% dos analfabetos no Brasil são idosos. Além dessa iniciativa, há o “Viva Mais Cidadania Digital” para combater as situações que vulnerabilizam as pessoas idosas, principalmente no mundo virtual, a partir dos golpes dos empréstimos consignados.
O titular da pasta da pessoa idosa enfatizou a importância do enfrentamento ao idadismo/etarismo e de trazer uma outra perspectiva sobre como a sociedade lida com o processo de envelhecimento, próprio e do outro. Também destacou o aumento da participação social, inclusive no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI).
“Pensando no aumento da participação social, ampliamos de 14 para 18 assentos no Conselho, que irão tratar sobre igualdade racial, população LGBTQIA+, mulheres e povos indígenas sempre tentando fazer uma aproximação com os movimentos sociais, o que é um desafio, porque muitos desses grupos sociais sequer eram convidados para participar do cenário político”, observou Alexandre da Silva.
Desafios para o G20
Para o secretário, os principais desafios para a pauta da pessoa idosa no G20 são o aumento de países em que a população está envelhecendo, a redução da taxa de natalidade e as particularidades de grupos de pessoas em um mundo globalizado. “Há diversos povos e cada povo tem uma forma de considerar, de validar o seu respeito e como gostaria de ser cuidado. É importante considerar também a globalização e os seus efeitos nos hábitos, costumes e garantia do bem envelhecer e o exercício da cidadania. Nós temos marcos normativos importantes que já estão em vigência no nosso país, mas outros países não têm. Então, como é que fica um país garantindo uma boa condição para envelhecer enquanto outro não garante?”, questionou.
Texto: N.L.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
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