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LGBTQIA+
Direitos Humanos parabeniza organização de travestis e transexuais negros
Symmy Larrat Brito de Carvalho, secretária do MDHC, participou do Fonatrans
Participaram da abertura do evento, nesta quinta (11), Symmy Larrat Brito de Carvalho, secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, e a presidente do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), Janaina Oliveira.
O Fonatrans acontece anualmente em diferentes estados do Brasil. Em 2024, a sede é Teresina, no Piauí, onde acontecem o 9º Encontro Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros e o 1º Encontro Nacional de Parlamentares Trans Negras e Negros.
Segundo Janaina Oliveira, esses espaços organizativos são fundamentais para não só organizar a sociedade civil sobre as diretrizes, quais programas, atividades e ações que devem ser realizadas de forma conjunta, mas também apontar para o poder público a necessidade de quais políticas são efetivas e necessárias para atender essa população.
“Ter um encontro de travestis e transexuais negros num país que tem como título ser o país que mais mata travestis e transexuais, que é um país extremamente racista, que é um país extremamente machista, manter essa organização, ter essa organização como centralidade é fundamental não só para a nossa organização, mas para a gente debater temas da atualidade com a própria violência política e como ela tem sido perversa na atuação da vida das parlamentares negras nesse país, em especial das travestis e transexuais”, disse a presidente do Conselho.
Para ela, é fundamental que ocorra essa troca de ideias, de estratégias, de organização, de enfrentamento, de análises, entre a gestão pública, a sociedade civil organizada e o Legislativo. “Além da nossa participação, do Ministério dos Direitos Humanos, haverá a participação do Ministério da Saúde – entre outros órgãos públicos – uma oportunidade de falar de dados, de ouvir o movimento trans negro brasileiro. A proposta é ouvir quais são as estratégias, se somar a elas nessa luta, nesse enfrentamento à transfobia, ao racismo, às múltiplas formas de violência”, enfatizou.
A organizadora do Fonatrans, Jovanna Cardoso, explica que o evento tem tudo para ser um sucesso, pois conta com ativistas trans, negros e negras de todos os estados do Brasil. “São mais de 100 pessoas que irão discutir toda a pauta, discutir o genocídio da população negra, da juventude negra, discutir políticas públicas de inclusão, cidadania e encontrar formas de prevenir e mitigar os efeitos do racismo no Brasil”, revelou.
Fonatrans
O primeiro fórum aconteceu em Porto Alegre (RS), em 2015. A pauta foi enfrentamento ao racismo, igualdade de gênero, mercado de trabalho, geração de renda, segurança pública e enfrentamento à transfobia racista, dentre outros.
Nas eleições de 2020 e 2022, várias parlamentares trans foram eleitas: 32 vereadoras, 4 deputadas estaduais e 2 deputadas federais. Deste total, 98% confirmaram presença no evento. Nomes como Erika Hilton, Duda Salabert, Dani Balbi, Linda Brasil, dentre outras.
Texto: C.M.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
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