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PROGRAMA NACIONAL
Asa para Todos vai impulsionar desenvolvimento social e econômico com mais inclusão e diversidade na aviação civil
Acordo assinado direciona ações a todas as camadas da população. (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
A solenidade de lançamento nacional do Programa Asas para Todos, nesta quarta-feira (3), formalizou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e mais cinco ministérios – os ministérios de Portos e Aeroportos (MPor), do Turismo (MTur), das Mulheres (MMulheres), da Igualdade Racial (MIR) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). A iniciativa pretende fomentar a diversidade, a inclusão, a capacitação e a formação aeronáutica na aviação civil brasileira.
As atividades serão direcionadas a estudantes de baixa renda, mulheres, profissionais da área, passageiros e servidores da ANAC. No pacto governamental, os ministérios terão o compromisso de oferecer oportunidades para quem já está e quem pretende ingressar no setor da aviação civil. No setor acadêmico, o pacto se realiza na parceria com três universidades: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de São Carlos (UFScar) e Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).
Atuando em sinergia com os órgãos governamentais, as instituições de ensino darão subsídios para efetivar a inclusão de mulheres, pessoas de baixa renda e grupos sociais que enfrentam barreiras para ingressar no mercado da aviação civil. Pesquisas, estudos e concessão de bolsas de estudos serão alguns dos instrumentos utilizados pelas universidades. O intuito é garantir maior participação de todas as camadas da população no setor.
Para o ministro Silvio Almeida, o Asa para Todos possui dois grandes aspectos importantes: o simbólico/ideológico e o técnico. “O primeiro deles é o aspecto simbólico, ideológico; pela importância de abrir as portas para que as pessoas se sintam confortáveis de estar nestes ambientes. E dizer para elas: aqui é lugar para você também. Esse lugar também é seu. E tem também o aspecto técnico, pois se trata de uma tecnologia de reorientação de comportamento; por isto os programas de capacitação”, observou.
Com a iniciativa, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania espera contribuir para mudar a realidade do Brasil. “É preciso ensinar as pessoas como tratar outras pessoas. É preciso ensinar as pessoas como respeitar as pessoas”, disse o ministro. Segundo ele, toda a sociedade ganha quando se combate a discriminação. “Um programa como este, que abre as portas e dá asas para um povo que quer voar, é um programa de importância nacional para o desenvolvimento social e econômico do nosso país”, reforçou Silvio Almeida.
A cerimônia, que ocorreu no auditório da ANAC, em Brasília (DF), foi transmitida ao vivo pelo YouTube da Agência.
Saiba mais sobre o Programa Asas para Todos
O programa Asas para Todos tem três eixos principais:
Inclusão e diversidade
Combater práticas discriminatórias e racistas e promover um ambiente mais respeitoso e inclusivo na aviação civil. Esses são alguns dos objetivos deste subprograma, cujas ações ampliarão a conscientização dos profissionais do setor, aperfeiçoarão a qualidade do atendimento aos passageiros e criarão oportunidades para todas as camadas da população ingressarem como profissionais no mercado do transporte aéreo.
Mulheres na aviação
Este é o pilar que norteia as ações para inspirar meninas e mulheres a fazerem parte da aviação civil. Hoje, no Brasil, apenas 3,2% dos pilotos são mulheres e pouco mais de 10% dos engenheiros do setor são do sexo feminino. A ANAC tem avançado nas iniciativas em prol da equidade no transporte aéreo, com a assinatura de acordos internacionais, e confirma esse compromisso por meio de projetos desenvolvimentos especificamente para esse público.
Formação e capacitação
Com este subprograma, o objetivo é fortalecer o ensino aeronáutico, garantir mão de obra qualificada e abrir as portas do mercado de trabalho àqueles para quem a aviação ainda é um sonho distante. Por meio de parcerias e ações educativas, a ANAC busca ampliar o acesso à formação profissional no transporte aéreo, democratizar a formação de piloto e preservar a memória histórica do setor.
Texto: C.M.
Edição: B.N.
Revisão: A.O.
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