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MDHC e Fundação Palmares discutem atuação conjunta e iniciam tratativas para atividades de memória no Dia Nacional da Consciência Negra
No encontro, ministro Silvio Almeida defendeu criação de espaços de solidariedade e diálogo para reduzir posições radicais de parte da sociedade (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, se reuniu, nesta sexta-feira (29), com o presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues. O encontro marca um movimento de aproximação entre o órgão e a instituição, no intuito de unificar esforços na luta antirracista no Brasil. A reunião, realizada na sede do ministério, em Brasília (DF), contou com a participação da coordenadora-geral da Memória e Verdade sobre a Escravidão e o Tráfico Transatlântico do MDHC, Fernanda Thomaz.
“Abriu-se agora [no atual momento político] um ‘portal’ para a gente, na República brasileira, em que a gente pode plantar as sementes de um novo tempo. Se não unificarmos a nossa luta, não vamos chegar a lugar nenhum”, disse João Jorge no encontro, ao destacar a necessidade de uma articulação entre todos os agentes envolvidos no enfrentamento ao racismo para a convergência e consequente efetividade das ações relativas à área.
Para Silvio Almeida, a luta antirracista passa indispensavelmente pela união de esforços. “A situação política e social, não só no Brasil como no mundo inteiro, tem potencializado as divisões inclusive entre nós. Tudo está muito intenso, disputado e radical. Nossa grande contribuição será criar espaços de solidariedade, onde o diálogo se aproxima”, respondeu o ministro, que colocou todo o aparato do MDHC à disposição da Fundação Palmares para o apoio ao trabalho já realizado pela instituição e para a realização de iniciativas conjuntas.
O encontro serviu ainda para dar início às tratativas sobre atividades a serem desenvolvidas para marcar o Dia Nacional da Consciência Negra, em 20 de novembro. A ideia é promover ações em todo o país, principalmente, em locais significativos para a memória e história das comunidades negras, como a Serra da Barriga, onde está localizado o Parque Memorial Quilombo dos Palmares.
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