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HOMENAGEM
Ministro Silvio Almeida recebe título de cidadão baiano
Evento ocorreu no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na capital baiana (Fotos: Ruy Conde - Ascom/MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, recebeu nesta sexta-feira (20) o título de cidadão baiano, homenagem concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador. A concessão do título foi proposta pelo deputado estadual Hilton Coelho em 2020, e aprovada no ano passado.
Durante a cerimônia, que contou com diversas apresentações culturais e discursos, Almeida agradeceu a homenagem e exaltou a força e a luta do povo baiano durante todos os seus séculos de existência.
"Ao ser homenageado, eu reforço o meu compromisso com o Brasil, porque entendo que reforçar o compromisso com a Bahia é reforçar o compromisso com o Brasil. É reforçar um compromisso inabalável contra todas as formas de desigualdade, violência, contra o subdesenvolvimento, a subordinação. E uma das características de ser baiano é ser insubordinado contra todas as formas de opressão e de violência", afirmou, acrescentando outros dois compromissos contra o autoritarismo e com a superação das injustiças e atos de violência registrados no estado.O deputado Hilton Coelho disse que o titular do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania dá muito orgulho a todos os baianos. "O nosso novo baiano nos ajudou a refletir: o racismo está entranhado nas estruturas da sociedade brasileira, e particularmente da sociedade baiana. Silvio Almeida ajudou a dar nome a uma dor que o povo negro sempre sentiu e confrontou. E dar nome à dor é o primeiro passo para enfrentá-la. Por tudo isso, pela importância da produção intelectual - uma chave fundamental para o povo negro baiano se entender e lutar melhor -, pela sua altivez, caráter, compromisso com a luta e libertação do povo negro, Silvio Almeida só podia ser baiano", discursou o parlamentar.
"Não tem luta antirracista se não for uma luta contra a dependência econômica, para que o Brasil possa exercer a sua soberania. E nesse sentido, a Bahia pode dar um recado maravilhoso para o Brasil, porque muita gente fala que a luta do povo indígena, do povo negro, da comunidade LGBTQIA+ são lutas que dividem o país. As pessoas falam isso porque elas acham que esses grupos não fazem parte do Brasil. Esses grupos são o Brasil! Enquanto essas pessoas não forem respeitadas, nós nunca vamos poder falar dessa quimera, que alguns dizem que é só uma ilusão, mas que a gente luta para haver no Brasil, que é Nação", defendeu o ministro.
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