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AVISO DE PAUTA
MDHC lança, nessa quinta (30), no RJ, projeto que sinaliza lugares de memória da presença de escravizados africanos no Brasil
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lança na próxima quinta-feira (30) o projeto de sinalização e reconhecimento de lugares de memória dos africanos escravizados no Brasil. A solenidade é aberta à imprensa e terá início a partir das 9h, no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), localizado no Cais do Valongo, na cidade do Rio Janeiro (RJ).
O evento, que contará com a presença do ministro Silvio Almeida, encerra as ações do Mês da Consciência Negra. Após o lançamento, haverá uma Roda de Conversa, das 15h às 17h com pesquisadores e lideranças sociais do movimento negro. Em seguida, às 18h, a atividade cultural será com uma Roda de Samba.
O público em geral também poderá acompanhar a solenidade, mediante inscrição por meio do formulário disponível neste link.
O projeto
O projeto “Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Escravizados no Brasil” tem como objetivo dar visibilidade à história da matriz africana e afixar placas nos locais que representam a presença africana no país comprovada por registro histórico. As indicações vão desde portos, igrejas, praças, terreiros de candomblé, quilombos, passando lugares onde ocorreram movimentos de resistência, até manifestações culturais.
A ação está dividida em duas etapas, sendo a primeira a elaboração e afixação de placas alusivas ao reconhecimento feito pelo Programa Rotas dos Escravizados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A segunda fase será a disseminação do projeto por meio de plataformas digitais e a educação e cultura em direitos humanos.
A ideia é que sejam elaborados materiais pedagógicos e de apoio para professoras e professores para cumprimento da obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
O projeto é uma parceria com a UNESCO e os Ministérios da Igualdade Racial (MIR), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Cultura (MinC), com apoio do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O Museu e o Cais do Valongo
O Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) é um museu de território e um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África, na Região Portuária, localizado no Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa, no Rio de Janeiro (RJ). Conta a história da região que testemunhou o maior desembarque de africanos escravizados no mundo.
Patrimônio Cultural da Humanidade, o Cais Valongo expressa, através de seu contexto material e imaterial, a história da diáspora africana no Brasil e nas Américas entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Pelo Valongo desembarcaram cerca de um milhão de africanos na cidade do Rio de Janeiro, sendo este, o maior porto de desembarque de africanos escravizados nas Américas e o segundo maior porto de origem dos navios negreiros depois do porto de Liverpool (Inglaterra).
Serviço:
Lançamento do projeto "Sinalização e Reconhecimento de Lugares de Memória dos Africanos Ascravizados no Brasil"
Quinta-feira, 30 de novembro
9h - Café da manhã
9h45 - Cerimônia de lançamento do projeto
12h - Intervalo
15h - Roda de conversa sobre o Projeto e seus desdobramentos. Participantes:
Mercedes Guimarães - Instituto Pretos Novos (IPN)
Damião Braga - Quilombo Pedra do Sal
Mônica Lima e Souza - Arquivo Nacional e Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Marta Abreu - Universidade Federal Fluminense
Hebe Mattos - Universidade Federal de Juiz de Fora
Milton Guran - antropólogo, fotógrafo e pesquisador
17h: Coffee Break
18h: Apresentação Cultural - Roda de Samba
Local: R. Pedro Ernesto, 80 - Gamboa, Rio de Janeiro
Inscrições para o público neste link
Para dúvidas e mais informações:
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