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TRABALHO CONJUNTO
Ministro Silvio Almeida defende que combate ao discurso de ódio seja uma política de Estado
Entre os eixos temáticos a serem abordados pelo GT, destacam-se intolerância religiosa, discurso de ódio na internet, racismo e xenofobia, violência contra mulheres e misoginia, LGBTfobia e violência política (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, abriu a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) para apresentação de estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo nesta segunda-feira (6). Durante o encontro em formato híbrido, representantes do governo federal, pesquisadores e ativistas dialogaram sobre o cronograma de trabalho, previsto para ocorrer em três etapas – diagnóstico, depois proposição de medidas e, por último, elaboração do relatório final.
“Nós precisamos fazer com que o combate ao discurso de ódio e ao extremismo se torne uma política de Estado, esse é um ponto muito importante. Que esse seja o início de uma construção política das mais relevantes, que seja o início de uma prática política calcada na teoria e que não se distancie da prática. Que esse seja o início de um trabalho que traga políticas públicas efetivas para toda a população do nosso país”, disse o ministro.
No encontro, Silvio Almeida também afirmou que os trabalhos do GT não deverão assumir conduta punitiva ou de regulação da mídia ao longo da atuação prevista. Para o gestor, o grupo deverá primar por uma atuação educativa e propositiva.
Entre os eixos temáticos a serem abordados pelo GT, estão temas como intolerância religiosa, discurso de ódio na internet, racismo e xenofobia, violência contra mulheres e misoginia, LGBTfobia e violência política.
A presidenta do GT, Manuela d’Ávila, celebrou a iniciativa do MDHC. “Esse GT vinculado ao ministério expressa muito do propósito e desse caminho a ser trilhado por todos e todas nós coletivamente. Juntos e juntas representamos, talvez, um esforço do Brasil para refletir sobre esse processo de crescimento do ódio e, também, para buscarmos um caminho para enfrentá-lo. É preciso resultar em um padrão de sociedade em que ela mesma refute o discurso de ódio", afirmou.
Além do ministro, pelo MDHC também estiveram presentes a chefe de gabinete Marina Lacerda; a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat; o assessor especial de Comunicação Social, Ruy Conde; a coordenadora-geral da Assessoria Especial Comunicação Social do MDHC Tatiana Cochlar, a secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Isadora Brandão; a assessora especial de Assuntos Internacionais, Clara Solon; e a assessora especial de Participação Social e Diversidade, Anna Karla Pereira, que participou em formato virtual.
Confira todos os representantes da sociedade civil que compõem o GT
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