Cidadania econômica para trabalhadoras domésticas entra na agenda do MDHC

Na busca por alternativas para democratizar o acesso a serviços e para garantir mais dignidade a trabalhadoras domésticas, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, recebeu, nesta quinta-feira (16), a presidente do Instituto LeftBank, Rosângela Caino.

“Ter acesso ao sistema bancário faz parte da dignidade do trabalhador e podemos, sim, pensar em parcerias, fazer campanhas de informação para que essa trabalhadora tenha acesso primeiro à documentação e, depois, a uma conta no banco", apontou Silvio Almeida.

Para o ministro, essa pode ser, inclusive, uma oportunidade para que a trabalhadora perceba que pode estar sujeita à exploração trabalhista no ambiente profissional por se tratar de uma área doméstica em um Brasil exposto às memórias da escravização.

Representante do LeftBank, Rosângela explicou que o instituto é o braço social do banco, que está no Brasil há pouco mais de dois anos, tendo como missão democratizar o acesso ao sistema financeiro da parcela mais pobre da população.

“Temos um projeto piloto em Campinas (SP) com trabalhadoras domésticas. Ouvimos suas demandas e elas muitas vezes não têm renda fixa e nem carteira assinada, o que atrapalha a abertura de uma conta, por exemplo”, informou Rosângela.

Pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, também participaram do encontro a secretária-executiva, Rita Oliveira, e o assessor especial de Comunicação Social, Ruy Conde.

Texto: T.P.

Edição: R.D.

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