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MEMÓRIA
“A luta por justiça social é o que nos move”, declara Silvio Almeida no dia 24 de março, data contra violações aos direitos humanos
Declaração está nas redes sociais @mdhcbrasil (Arte: Ascom/MDHC)
No Dia Internacional do Direito à Verdade sobre as Violações dos Direitos Humanos, lembrado nesta sexta-feira (24), o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, declarou que a data é uma oportunidade para refletirmos sobre o silenciamento e as injustiças cometidas pelos regimes militares. Nas palavras do gestor, o Brasil inaugura uma nova fase de mobilizações e luta a respeito do regime militar entre 1964 a 1985.
“A luta por justiça social é o que nos move. Essa página nefasta de nossa história não deve ser esquecida para que nunca mais se repita. Somente conhecendo nosso passado podemos firmar o compromisso sobre o que nunca mais aceitaremos”, afirmou o ministro em vídeo gravado e divulgado nas redes sociais @mdhcbrasil.
O registro foi feito em frente ao Sítio de Memória Esma, em Buenos Aires, antigo centro de tortura e extermínio e que hoje funciona como local de memória das atrocidades cometidas contra as vítimas do último golpe militar na Argentina (1976 a 1983). O dia 24 de março é feriado nacional pelo Dia Nacional da Memória, pela Verdade e pela Justiça naquele país, onde as pessoas vão as ruas em memória às vítimas.
No Brasil, a data marca o início da programação da “Semana do Nunca Mais - Memória Restaurada, Democracia Viva”, uma série de eventos que o Governo Federal, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), realizará até o dia 02 de abril para divulgar as ações da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do MDHC. “É por isso que neste novo tempo temos uma assessoria responsável por mobilizar a luta contra os silenciamentos e as injustiças”, ressaltou Silvio Almeida.
O Dia Internacional do Direito à Verdade sobre as violações dos Direitos Humanos foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em lembrança ao arcebispo de El Salvador, Óscar Arnulfo Romero, assassinado em 1989 após ter denunciado violações de direitos humanos.
Assista ao depoimento do ministro abaixo:
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Texto: R.L.
Edição: R.D
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