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ANCESTRALIDADE
Secretária-executiva Rita de Oliveira participa do seminário "Brasil-África: relançando parcerias”
Rita Oliveira se colocou à disposição para compartilhar boas práticas entre Brasil e os países do continente africano. (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
A secretária-executiva do Ministério dos Diretos Humano e da Cidadania (MDHC), Rita Oliveira, destacou nesta quarta-feira (24), ao participar do seminário "Brasil-África: relançando parcerias”, a relação entre o Brasil e a África e as principais semelhanças no que diz respeito ao histórico de violações às boas práticas da atualidade. O evento, ocorrido em Brasília (DF) com o objetivo de estreitar os laços do país com a África, é promovido pelo Ministério das Relações Exteriores e a Fundação Alexandre de Gusmão e acontece de 22 a 25 de maio.
Em sua participação no painel “Diversidade e inclusão: o papel do setor privado”, Rita Oliveira mencionou os pontos em comum no que diz respeito ao mercado empresarial. “Brasil e África compartilham de uma história em comum e, infelizmente, compartilham da triste característica de violações de diretos humanos no mercado de trabalho. Estamos num momento de mudanças, e nesse sentido nos colocamos à disposição para compartilhar nossas boas práticas com países irmãos, como os do continente africano”, afirmou.
A secretária-executiva discorreu ainda sobre o setor responsável pela área no MDHC: “No Ministério, contamos com a Coordenação-Geral de Direitos Humanos e Empresas que trata desse tema e reforça a importância do incentivo à defesa dos direitos humanos, diversidade, inclusão dentro do mercado empresarial e busca por justiça no caso de violação de direitos. Essa iniciativa é sinal de mudança e acompanhar essas ações é uma das grandes prioridades do MDHC”.
Representando o mercado financeiro, a diretora de Mercado de Capitais, Finanças Sustentáveis e Relações com Investidores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Natália Dias, reconheceu a falta de representatividade na instituição, mas afirmou que os dirigentes estão buscando alternativas para mudar a situação: “No BNDES hoje não tem uma liderança negra e quase 1% dos colaboradores se declara negro. Essa situação reflete, infelizmente, a realidade do mercado financeiro. O mesmo acontece quando falamos de gênero, ou seja, mulheres e negros ainda são minoria nesse mercado. Estamos revendo nossas estratégias para mudar essa realidade”, reforçou.
O seminário tratou ainda de temas como equidade de gênero, empoderamento de mulheres e meninas; empreendedorismo; criatividades e as novas ferramentas para construção de uma nova economia.
Texto: J.C.
Edição: P.V.C.
Revisão: A.O.
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