Rita Oliveira participa do lançamento da 9ª Edição do Projeto Mapear

A secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Oliveira, disse nesta quarta-feira (31), ao participar do lançamento dos resultados da 9ª Edição do Projeto Mapear, idealizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que as ações de identificação dos pontos mais vulneráveis a episódios de exploração sexual de crianças e adolescentes devem estar integradas com iniciativas de outros entes federados e abranger outros caminhos, além do terrestre.

Rita Oliveira elogiou o trabalho da PRF, que integra as ações da campanha “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”. Ela lembrou que a campanha é um esforço conjunto do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) com a sociedade civil e diversas organizações para proteção e promoção dos direitos humanos de crianças e adolescentes.

“Esse projeto é fruto de uma importantíssima articulação da PRF que envolve políticas de enfrentamento ao abuso e exploração sexual infantil de uma forma transversal com a participação do MDHC por meio do Disque 100. É importante verificar nesse projeto a ampliação necessária do alcance para as forças estaduais e temos o desafio de expandir ações dessa natureza para as rotas fluviais”, apontou a secretária-executiva.

O projeto Mapear realiza levantamento dos pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes às margens das rodovias federais. Essa identificação considera os locais com “características vulnerabilizadoras”, ou seja, aqueles locais que por suas características podem ser utilizados para esse crime.

Durante a divulgação dos números relativos a 2023 do projeto, a coordenadora-geral de Direitos Humanos da PRF, Liamara Pires, explicou que a PRF desenvolve ações educativas, preventivas, de inteligência e de repressão no combate aos exploradores por meio do Mapear, e com a utilização de sistemas de tecnologia para o cruzamento desses dados.

“O principal objetivo do Mapear é atuar antes que o crime ocorra com foco nas faixas de risco. Com isso, a presença da PRF e a fiscalização geram educação em direitos humanos para o nosso efetivo, porque em cada uma das operações tanto de levantamento quanto de fiscalização, ela está presente e recebe uma capacitação nas questões referentes à invisibilidade e vulnerabilidade de gênero, de crianças e adolescentes. Ou seja, o projeto é também de educação”, reforçou.

Também presente no lançamento da ação, a primeira-dama da República, Janja Lula da Silva, definiu o projeto como um exemplo. “Programas como esse não são programas de governo, são de Estado. Ele tem de transpassar governos, não importa qual o presidente está ali sentado na cadeira. Quero parabenizar a PRF pela iniciativa”, elogiou.

Ao encerrar o evento, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lembrou que a segurança é um direito fundamental. “A segurança está no caput do Artigo 5º da Constituição Federal, que é o artigo que consagra 79 incisos que descrevem os direitos humanos básicos e, portanto, nós temos uma obrigação indissociável com outros direitos. E é isto que nós estamos demostrando na prática: assegurando a integridade física, psicológica e moral de crianças e adolescentes”, finalizou o ministro.

Texto : T.P.

Edição : P.V.C.

Revisão : A.O.

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