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Memória e ancestralidade são destaque em reunião entre MDHC e Instituto Auschwitz, em Buenos Aires
O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, com representantes do Instituto Auschwitz e o analista técnico de Políticas Sociais do MDHC, Danilo Vergani. (Foto: Divulgação)
O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (SNDPI/MDHC), Alexandre da Silva, participou nesta terça-feira (9) de uma reunião com a diretora do Instituto Auschwitz para Prevenção do Genocídio e de Atrocidades Massivas, Eugenia Carbone. Ela é responsável pelas iniciativas relacionadas ao tema para a América Latina e esteve reunida com representantes da SNDPI em Buenos Aires durante a 41ª Reunião de Altas Autoridades sobre Direitos Humanos do Mercosul (RAADH).
Durante o encontro, Alexandre da Silva reforçou a importância da memória relacionada à pauta do envelhecimento. “O impacto da ancestralidade na prevenção de atrocidades massivas é um assunto de grande relevância, tendo em vista que a população idosa é, literalmente, a memória dessas situações que não podem ser esquecidas”, frisou.
Para o secretário, uma estratégia que envolva a memória e o fortalecimento de laços afetivos ancestrais “precisam ser colocadas e articuladas no Brasil com potencial fantástico de desenvolvimento entre o MDHC e o Instituto Auschwitz”, pontuou o gestor.
A diretora Eugenia Carbone ressaltou as ações já em funcionamento no Brasil. Na perspectiva da pessoa idosa, a representante do instituto destacou o trabalho com grupos vulneráveis.
No diálogo, a equipe da SNDPI pontuou a necessidade de entender o território brasileiro e estabelecer redes de atuação dentro do campo de atrocidades massivas, genocídio, e assim pensar estratégias para educação, capacitação de forças policiais, atores locais e líderes comunitários na perspectiva de direitos humanos.
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Texto: J.C.
Edição: R.D.
Revisão: A.O.
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