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Em Brasília, ministro Silvio Almeida recebe Movimento dos Trabalhadores sem Direitos
Na agenda, Silvio Almeida reconheceu a importância da categoria e se comprometeu a colaborar (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, recebeu nesta sexta-feira (19) o Movimento dos Trabalhadores sem Direitos. Na ocasião, o grupo levou reivindicações, iniciou debate sobre a garantia de direitos trabalhistas e tratou sobre a possibilidade da criação de um canal de denúncias relacionadas a violações sofridas por trabalhadores de rua.
Sobre a busca por melhores condições de trabalho, o representante do Movimento Severino José Souto destacou algumas prioridades. “Hoje, gostaríamos de ter um maior protagonismo no que diz respeito à garantia de direitos. Entre outras reivindicações, a inclusão do nosso grupo no Conselho de Participação Social seria de grande importância para nós. Nesse momento, há trabalhadores que, por trabalharem na rua, são desrespeitados e até agredidos. É realmente grave a situação em alguns estados brasileiros”, manifestou.
Almeida reconheceu a importância da categoria e se comprometeu a colaborar. “Sabemos da necessidade de vocês e, com relação à participação social, é um excelente começo para pensarmos em alternativas de combate às violações de direitos trabalhistas e lutar por direitos básicos devido à informalidade e à invisibilidade. Coloco o MDHC à disposição nesse sentido”, destacou o gestor.
Também participaram da agenda, o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato; e a assessora especial de Participação Social e Diversidade do MDHC, Anna Karla Pereira.
Canal de denúncias
“Colocamos também o Disque 100 à disposição de todos os trabalhadores que identifiquem que seus direitos foram violados, seja por violência física, psicológica, patrimonial e qualquer tipo de discriminação. Vocês não podem se calar nessas situações e o Disque 100 é um importante canal de denúncias,” destacou o ouvidor Bruno Renato. O gestor também colocou a Ouvidoria Nacional à disposição para tratativas sobre possibilidade da criação de um canal de atendimento exclusivo para trabalhadores.
Texto : J.C.
Edição : R.D.
Revisão : A.O.
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