Rita Oliveira participa da posse dos novos relatores da Dhesca Brasil

O resgate da participação social na construção das políticas públicas foi ressaltado pela secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Rita Oliveira, nesta quarta-feira (14), na solenidade de posse das novas relatoras de direitos humanos da plataforma Dhesca Brasil para o mandato 2023-2025. O evento ocorreu na sede da Defensoria Pública da União (DPU), em Brasília (DF).

“Estar aqui hoje vendo a constituição dessa nova equipe de relatores em direitos humanos é muito valioso para nós, especialmente por sabermos que temos representantes das Regiões Norte e Nordeste, e a maioria mulheres negras. Isso nos anima bastante”, declarou Rita Oliveira, após frisar o esforço que o MDCH vem empreendendo na discussão, formulação e fiscalização das políticas públicas de direitos humanos desde o início da gestão.

Foram empossadas oito mulheres para compor a relatoria no biênio 2023-2025, selecionadas entre 89 candidaturas, cujas indicações foram feitas por entidades como organizações da sociedade civil, universidades e órgãos de classe. São elas: Bethânia de Almeida Boaventura (Bahia), Gabriela Monteiro (Pernambuco), Iara Gomes de Moura (Ceará), Iolete Ribeiro da Silva (Amazonas), Larissa Pirchiner de Oliveira Vieira (Minas Gerais), Marina Marçal do Nascimento (Rio de Janeiro), Stephanie Pereira de Lima (Rio de Janeiro), Suzany Ellen Risuenho Brasil (Pará). As relatoras Isadora Salomão (Bahia) e Udinaldo Ribeiro (Bahia), que já atuaram no último biênio, foram reconduzidos na assembleia-geral da plataforma e completam o grupo da relatoria.

Plataforma Dhesca Brasil

Dhesca é a sigla para Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais. Constituída em 2002, a plataforma atua em âmbito nacional e internacional para que o Estado brasileiro e outros países cumpram as normativas de direitos humanos. É uma rede formada por 45 organizações e articulações da sociedade civil para promover e defender direitos humanos e atuar para reparar violações. A plataforma atua em prol da justiça socioambiental, da democracia e da superação do racismo, do sexismo e de outras discriminações e desigualdades motivadas, por exemplo, por questões socioeconômicas, de idade, gênero, origem territorial, deficiência, entre outros fatores.

Texto: R.L

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