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INTEGRAÇÃO
Ministro Silvio Almeida defende resposta firme e duradoura sobre tragédia que assola os Yanomamis
Ministro Silvio Almeida visita Roraima na companhia dos titulares da Defesa e dos Povos Indígenas (Foto: Ruy Conde)
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, enfatizou que é preciso uma resposta eficiente do Estado brasileiro quanto à crise humanitária provocada pelo garimpo ilegal nas terras indígenas Yaanomami. “É uma tragédia que precisa ter uma resposta firme e duradoura”, disse o gestor nesta quarta-feira (8), durante visita às instalações da Operação Acolhida, em Boa Vista (RR).
Em seguida, o ministro citou que é crucial que os direitos humanos cheguem efetivamente aos territórios indígenas. “Essa ação demonstra a relevância que o Estado brasileiro atribui a essa situação. O fato de três ministros de Estado estarem aqui, juntamente com as Forças Armadas, é sinal de que há uma busca por encontrar soluções para essa questão tão grave”, pontuou, em referência à presença dos ministros José Múcio Monteiro (Defesa) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas).
Referência
Durante as agendas, Silvio Almeida conheceu as estruturas da Operação Acolhida, uma referência a imigrantes venezuelanos que entram no Brasil e recebem atendimento humanitário, acolhimento e naturalização. Com o apoio das Forças Armadas e mais de 100 organizações parceiras, cerca de 540 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica atuam nos abrigos
A comitiva também visitou o Posto de Triagem, o Centro de Coordenação de Interiorização, o abrigo Rondon 5 e o Posto de Recepção e Acolhimento. Na agenda, Silvio Almeida também foi até a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) para conhecer as instalações e conversar com a equipe.
Iniciativa
Criada pelo Governo Federal em 2018, a Operação Acolhida conta com o apoio de entes federativos, agências da Organização das Nações Unidas (ONU), organismos internacionais, organizações da sociedade civil e entidades privadas, totalizando mais de 100 parceiros. São três os pilares principais da operação: ordenamento da fronteira, abrigamento e interiorização. O Ministério da Defesa realiza o apoio logístico e operacional, além de coordenar o trabalho integrado das Forças Armadas. Desde 2018, mais de 95 mil venezuelanos foram interiorizados para outras regiões do território brasileiro.
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