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PESSOAS IDOSAS
Secretário Alexandre da Silva participa de capacitação sobre estudos com foco no envelhecimento populacional
Para o secretário Alexandre da Silva, o envelhecimento populacional não deve ser visto sem um olhar para implicações sociais, econômicas, políticas e culturais decorrentes desse fenômeno (Imagem: Reprodução/MDHC)
O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, participou, remotamente, na última segunda-feira (18), do módulo de formação e capacitação voltada às questões relacionadas à dinâmica demográfica e aos estudos de população, promovido pela Associação Brasileira de Estudos Populacionais (ABEP) com apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Na oportunidade, o gestor integrou módulo dedicado ao diálogo entre o envelhecimento populacional e as políticas públicas, com destaque para os resultados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste ano. “Os dados mais recentes evidenciaram uma transição demográfica atestada pelo acelerado processo de envelhecimento da população no Brasil. E esse processo seguirá em constante progressão, sendo necessário compreender e intervir nas implicações sociais, econômicas, políticas e culturais decorrentes desse fenômeno”, ponderou.
“Além disso, é crucial confrontar as desigualdades sistêmicas e as discrepâncias sociais persistentes que impedem a consecução de envelhecimentos dignos. Uma pessoa idosa, do sexo masculino, rica, envelhece igual uma pessoa pobre, preta, travesti, que mora na periferia?” provocou o secretário.
Ainda para o integrante do MDHC, é fundamental reconhecer as pessoas idosas como pessoas detentoras de direitos e liberdades fundamentais. “É essencial fortalecer a dimensão interseccional das políticas de direitos humanos da pessoa idosa, compreendendo o envelhecimento em diferentes contextos, abrangendo populações negras, quilombolas, indígenas, LGBTQIA+, pessoas com deficiência, população em situação de rua e outros grupos”, explicou Alexandre da Silva.
Destinados a profissionais de instituições públicas, movimentos sociais, organizações não governamentais e membros da academia interessados em dinâmica demográfica e estudos populacionais, a mesa de abertura do módulo teve a presença ainda do assessor técnico da Secretaria-Geral da Presidência da República, Thiago Galvão; do diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo; da presidente da ABEP, Paula Miranda Ribeiro; e da representante auxiliar do UNFPA, Júnia Quiroga.
Números
Segundo dados do último Censo do IBGE, indicadores de envelhecimento da população brasileira aceleraram para níveis recordes, e pessoas de 65 anos ou mais já representam 10,9% do total de habitantes no país; dos 203,1 milhões de brasileiros, 22,2 milhões estão nesta faixa etária.
Em termos absolutos, a população nessa faixa etária (22,2 milhões) superou o número total de habitantes de Minas Gerais (20,5 milhões), o segundo estado mais populoso do país.
Ainda em termos absolutos, o contingente de idosos de 65 anos ou mais teve um salto de 57,4% em relação ao recenseamento anterior, de 2010. À época, a população nessa faixa etária era de 14,1 milhões, o equivalente a 7,4% do total de habitantes.
Texto: E.G.
Edição: R.D.
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