Notícias
MEMÓRIA E VERDADE
No RJ, ato rememora vítimas da ditadura militar e marca início de ações sobre os 60 anos do golpe de 1964
(Foto: Divulgação/MDHC)
Um ato público marcou o lançamento das ações para a criação do “Memorial Cambahyba: ditadura nunca mais, memória, verdade e justiça”, em Campos dos Goytacazes, no norte Fluminense. O ato, que rememora as vítimas da ditadura militar incineradas nos fornos da antiga usina de cana de açúcar que funcionava no local, conhecida como Usina da Morte, foi realizado na quarta-feira (6). O ato é o ponto inicial das várias manifestações que serão realizadas pelo país até a data dos 60 anos do golpe de 1964, que instituiu a ditadura militar no Brasil.
A atividade contou com a presença do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) por meio do chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade, Nilmário Miranda; e do coordenador-geral de Memória e Verdade e Apoio à Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, Hamilton Pereira, além de organizações da sociedade civil, movimentos estudantis, e de familiares de vítimas que morreram, despareceram ou foram presas no período da ditadura.
Na ocasião, Nilmário Miranda destacou que o momento rememora um fato extremamente vergonhoso para o Brasil, por isso a importância de lembrar para que as coisas nunca mais se repitam. O representante do MDHC também reforçou que o dia também simboliza a renovação da esperança de construir um Brasil livre do ódio, do preconceito e da discriminação por orientação religiosa.
A Usina Cambahyba é apontada em investigações pela utilização de seus fornos para incinerar corpos de pelo menos 12 presos políticos durante a ditadura militar.
Texto: R.L.
Edição: R.D.
Para dúvidas e mais informações:
cgcemdp@mdh.gov.br
Atendimento exclusivo à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDHC
(61) 2027-3538
(61) 9558-9277 - WhatsApp exclusivo para relacionamento com a imprensa