Em audiência na Câmara, secretário do MDHC debate prevenção ao suicídio de pessoas idosas

O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Alexandre da Silva, participou nesta quarta-feira (06) de sessão na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, na Câmara dos Deputados. Na pauta, o debate de medidas que promovam o bem-estar e previnam o suicídio de pessoas com 60 anos ou mais.

Em seu discurso, o secretário apresentou estatísticas e defendeu que o tema deve ser compreendido de modo multifatorial. “A gente entende que mais do que a preocupação com o suicídio, que na minha concepção, eu leio como um fracasso da sociedade, temos que olhar também para as tentativas de suicídio e, antes disso, até no sentido de prevenção”, enfatizou.

(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O gestor destacou que, em alinhamento com dados internacionais, pessoas entre 70 e 79 anos, na comunidade de pessoas idosas, são as que mais morrem pelo suicídio. “Esse dado, infelizmente, é um dado globalizado que já nos faz pensar não só na hora da aposentadoria, mas também nos primeiros anos”, observou.

Ainda durante a audiência, que reuniu diversos especialistas no tema, Alexandre da Silva discorreu sobre as ações desenvolvidas pelo MDHC e a importância da transversalidade do tema. “Então, como estratégias que nós temos hoje, articuladas com outros ministérios, secretarias e parlamento, na perspectiva de nos ajudar na construção de ações e programas cada vez mais efetivos, pensando sempre em garantir a proteção social e o acesso aos direitos sociais das pessoas idosas”, concluiu.

A audiência atendeu a um pedido do deputado federal Prof. Paulo Fernando (Republicanos-DF). Para o parlamentar, o diálogo é especialmente importante diante de um contexto em que as mudanças na estrutura social, também entre as pessoas idosas, frequentemente contribuem para um risco maior de ideação suicida.

Texto: E.G.

Edição: R.D.

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