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2ª etapa da campanha do MDHC “Direitos Humanos pra Quem?" é lançada em diálogo virtual com criadores da iniciativa; confira
Com mediação de Ruy Conde, equipe de Comunicação do MDHC explica objetivos e revela desafios do campanha lançada pela Ascom do ministério
“Direitos Humanos pra Quem? Pra manos, minas, monas e todas as pessoas”. Esse é o mote da segunda etapa da campanha lançada nesta sexta-feira (15) pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) por meio da Assessoria Especial de Comunicação Social (Ascom). Na oportunidade, também foi exibido o minidocumentário “Eu Sempre Fui”, produto audiovisual com objetivo de esclarecer termos e mostrar histórias de pessoas LGBTQIA+.
Para o assessor especial de Comunicação Social, Ruy Conde, que mediou o encontro, a ideia do projeto surgiu ainda no início do ano, quando se debatia sobre como atingir os diversos públicos de um ministério tão vasto em suas diversas temáticas. “É importante falar que o projeto tem o nome ‘Direitos Humanos Pra Quem?’, uma pergunta, um questionamento que a gente ouve falar bastante, e daí veio essa ideia”, explicou.
“A gente chegou no ministério quando os direitos humanos estavam com um significado deturpado", relembra o gestor ao exemplificar frases equivocadas como 'direitos humanos para humanos não direitos, direitos humanos para manos'. "E aí, como o nosso ministro Silvio Almeida diz, direitos humanos são para manos, minas, monas e para todas as pessoa’”, frisou o assessor ao apresentar o objetivo central do projeto no sentido de enfatizar que a garantia dos direitos humanos é para todos os brasileiros.
Equipe de Comunicação
Nesta segunda etapa da campanha, o MDHC dará início à divulgação de uma série de minidocumentários temáticos, abrangendo temas essenciais para a pauta, como a exposição de violações de direitos para com a população carcerária ou com liberdade restrita; intolerância religiosa; os direitos das pessoas LGBTQIA+, entre outros assuntos.
A iniciativa atemporal tem o objetivo de desmistificar a ideia de que “os direitos humanos são somente para pessoas que cometeram crimes” e de resgatar o verdadeiro conceito dos direitos humanos, mobilizando pessoas e grupos dos mais variados, independentemente do posicionamento ou preferência política, para que compreendam a importância do respeito e dignidade a todas as pessoas.
Presente no lançamento, a coordenadora-geral de Jornalismo do MDHC, Isabel Carvalho, enfatizou a importância do projeto em um momento de ressignificação sobre o tema. “A ideia é passar por todas as temáticas para poder chegar à população de uma maneira certa, correta, explicando o que realmente significa os direitos humanos, que são para todas as pessoas”, defendeu.
Coordenadora-geral de Publicidade do MDHC, Marcella Garcia falou sobre os desafios enfrentados ao tratar de temas ainda considerados tabus, principalmente nos meios digitais. “ A gente ainda vê redes muito polarizadas. Por um lado, temos pessoas que apoiam essas pautas; mas, por outro, a gente ainda tem pessoas que propagam discursos de ódio. Trazer essas pautas para esse ambiente é uma tarefa fundamental, porque a gente precisa promover a inclusão e o respeito, trazendo essas pautas para o diálogo, dando luz a esses assuntos”, observou.
Para a coordenadora de Publicidade do MDHC, Gardênia Lima, o maior desafio ao produzir o projeto foi definir quais temáticas seriam abordadas nesta etapa. “Nosso ministério realmente é um mistério que tem temáticas importantíssimas, muito sensíveis e a gente está fazendo o possível para concentrar todas essas temáticas”, garantiu.
Ao longo da apresentação da campanha, o chefe da Ascom do MDHC também enalteceu as contribuições fundamentais do coordenador de Jornalismo da assessoria, Paulo Victor Chagas. "Ele é um dos caras que nos ajudou a colocar esse projeto de pé de forma extraordinária", reconheceu.
Todas as cores e identidades
Destaque do encontro virtual, a exibição do primeiro produto da nova etapa da campanha, o minidocumentário “Eu sempre fui”, contou com a presença de integrantes da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ em diálogo virtual que contou com respostas a perguntas de seguidores do instagram do MDHC sobre o tema. No filme, cada letra da sigla LGBTQIA+ é representada por uma personagem que conta um pouco da sua história e desafios enquanto uma pessoa da comunidade.
Secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do MDHC e uma das personagens do filme, Symmy Larrat, ressaltou que o projeto vem para ajudar a mudar a lógica de uma sociedade que devia ser afetuosa e respeitosa. “Nós somos médicas, secretárias nacionais, deputadas, farmacêuticas, atendentes, cobradores de ônibus. Temos tudo, podemos ter tudo e estar nesses lugares”, enfatizou.
“Quando a gente olha e só vê o que a gente quer ver do estigma, a gente desumaniza. E é disso que estamos falando enquanto direitos humanos, de humanizar todas nós, todas as nossas existências e identidades”, concluiu a secretária.
Assista ao documentário “Eu sempre fui”
Primeira etapa
Lançada em julho, a primeira etapa da campanha “Direitos Humanos ora quem?” foi composta por videocasts de mesmo nome e já conta com três episódios. Os programas têm o intuito de informar sobre as entregas e ações do ministério - além de esclarecer, por meio de entrevistas, as temáticas do MDHC.
Com apresentação do ministro Silvio Almeida, o programa tem a participação dos secretários e gestores do ministério, além de artistas, influenciadores e pessoas engajadas na pauta dos direitos humanos que falam sobre suas experiências.
"Direitos Humanos pra Quem?"; primeiro episódio do videocast resgata fundamentos do tema
Leia também:
“Eu Sempre Fui”, minidocumentário do MDHC, esclarece sigla e relata histórias de pessoas LGBTQIA+
Texto: E.G.
Edição: R.D.
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