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EDUCAÇÃO E CULTURA EM DH
Silvio Almeida defende desnaturalização da violência em seminário sobre futuro da educação e cultura em direitos humanos no Brasil
Titular do MDHC participou da mesa “Futuros da educação e cultura em direitos humanos e a democracia no Brasil” (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)
Debates e palestras voltadas ao futuro da educação e cultura em direitos humanos no Brasil marcaram o encerramento do I Seminário de Educação em Direitos Humanos e Democracia, nesta quinta-feira (10). O evento, promovido pela Assessoria Especial de Educação e Cultura em Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), contou com a presença do ministro Silvio Almeida.
Presente na mesa “Futuros da educação e cultura em direitos humanos e a democracia no Brasil”, o ministro ressaltou que as iniciativas do MDHC objetivam levar as pessoas a um pensamento crítico. “A Política Nacional de Direitos Humanos deve ser capaz de construir subjetividades que valorizem a vida, que seja absolutamente intolerante com a discriminação e com a violência. Nós precisamos desnaturalizar a violência”, defendeu.
Silvio Almeida também afirmou que a educação em direitos humanos é parte de uma reorientação ideológica. “Nós precisamos voltar a falar de ideologia, a ideologia como processo de uma prática material, ou seja, aquilo que vai definir as nossas formas de agir, de pensar, nos direcionar e nos impulsionar na relação com o outro”, pontuou.
No seminário, o assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do MDHC, Nilmário Miranda, fez um retrospecto da atuação da Pasta nas últimas duas décadas. “Nós, há 20 anos atrás, criamos um plano nacional de educação em direitos humanos e um comitê nacional para implementá-lo. Na época, tínhamos cinco grandes eixos: a educação básica, superior e informal, depois a participação popular, operadores de segurança do direito e comunicação”, rememorou o gestor.
Pela manhã, a primeira parte do evento contou com a presença da secretária-executiva do MDHC, Rita Oliveira, ressaltou a importância da atividade. “Esse seminário é muito importante para nós. A educação e cultura em direitos humanos é uma área estratégica do Ministério, é uma vacina em que nós precisamos investir muito para enfrentar os escombros e resquícios de um período muito difícil de destruição da política de direitos humanos”, contextualizou Rita Oliveira.
Neste segundo dia, que marcou o encerramento do evento, em três mesas distintas, os debatedores puderam dialogar sobre realidades e desafios a serem enfrentados nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste do Brasil.
Assista à íntegra do segundo dia do evento
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Texto: T.P.
Edição: R.D.
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