MDHC participa do lançamento de estudo sobre população indígena do fluxo venezuelano no Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) participou, nesta terça-feira (1°), do lançamento da segunda edição da pesquisa “Matriz de Monitoramento de Deslocamento (DTM) Nacional sobre a População Indígena do Fluxo Migratório Venezuelano no Brasil”. Desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Agência da ONU para as Migrações (OIM), a pesquisa contou com o apoio do MDHC, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Ministério dos Povos Indígenas e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).

O relatório é a primeira pesquisa nacional realizada nas cinco regiões brasileiras e resultado da parceria entre atores dos governos federal, locais e da sociedade civil, além da ONU. Após a primeira edição em 2021, a pesquisa alcançou 28 cidades em 17 estados diferentes, mapeando mais de 3.700 pessoas de 14 etnias diferentes.

Dessa população, 51% deles são homens e 49% mulheres. É uma população com perfil bastante jovem, o 46% têm entre 0 e 18 anos, enquanto o 18% estão na faixa de 0 a 04 anos e a população entre 20 e 59 anos corresponde a 41% das pessoas mapeadas. Além disso, foram identificadas 16 pessoas da etnia Warao que são pessoas LGBTQIA+.

Durante a pesquisa, cerca de 210 profissionais fizeram parte das equipes que foram a campo e realizaram as entrevistas, das redes do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e de Direitos Humanos. A pesquisa contou com a coleta de dados junto às lideranças e às chefias de famílias indígenas. A ideia foi captar os aspectos culturais do processo migratório e de acesso aos serviços no Brasil, além de traçar um perfil socioeconômico dos núcleos familiares e seus membros.

Pelo MDHC, participou da mesa de abertura o diretor de Promoção dos Direitos Humanos, Alex André Vargem. Também integraram o evento o diretor Departamento de Proteção Social Especial, no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Regis Spindola, o secretário nacional de Justiça do MJSP, Augusto Botelho, a secretária do Estado de Roraima e vice-presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado da Assistência Social, Tânia Soares; o presidente do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social, Elias de Sousa Oliveira; o diretor do Departamento de Línguas e Memórias Indígenas do MPI, Eliel Benites, a assessora especial do chefe de Missão da OIM brasil, Socorro Tabosa, o coordenador de Processos Educativos da Funai, André Ramos, e a liderança indígena Warao, Anibal Perez.

Assista à íntegra do lançamento do estudo

Edição: R.D.

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