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COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Brasil e Portugal firmam acordos para proteção de testemunhas e promoção dos direitos das pessoas com deficiência
Presidente Lula desembarcou em Lisboa na manhã desta sexta-feira (21) para uma série de eventos bilaterais (Foto: Ricardo Stuckert - Presidência da República)
Os governos de Brasil e Portugal assinam, neste sábado (22), importantes acordos bilaterais para proteção de testemunhas em processo penal e a instituição de boas práticas na promoção e defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A agenda contará com a presença do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, que integra a comitiva presidencial que chegou ao país europeu nesta sexta-feira (21).
Essa é a primeira visita do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva à Europa em seu terceiro mandato, onde participa da plenária denominada Cimeira Brasil-Portugal, considerada a principal cúpula entre os dois países. A reunião não acontecia desde 2016 e está sendo retomada pelo governo brasileiro.
Acordos bilaterais
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social da República Portuguesa serão signatários de termo que prevê ações comuns com o objetivo de fomentar o estabelecimento de mecanismos de cooperação bilateral para o intercâmbio de boas práticas na promoção e defesa dos direitos das pessoas com deficiência.
O compromisso abrange diversas iniciativas na área de promoção dos direitos das pessoas com deficiência. Os países deverão trabalhar juntos no desenvolvimento de modelos para avaliação da deficiência ou incapacidade; sistemas de obtenção de dados estatísticos e informação; acessibilidade à informação e comunicação e a sites públicos e páginas na web; formação profissional e empregabilidade; entre outros.
Já o segundo acordo bilateral diz respeito à proteção de testemunhas em processo penal, mediante a cooperação direta entre as autoridades competentes de cada um dos países, tendo em vista o princípio da proporcionalidade. De acordo com o documento, são responsáveis pela aplicação do acordo, por parte do Brasil, o MDHC e, por Portugal, o Ministério da Justiça.
Texto: T.P.
Edição: P.V.C.
Revisão: A.O.
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