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Colômbia anuncia adesão ao Consenso de Genebra
Vice-ministra de Assuntos Multilaterais, María Carmelina Londoño, em discurso ao Conselho Permanente da OEA (Foto: Divulgação)
Após articulação brasileira, a Colômbia anunciou, nesta sexta-feira (13), em sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA), a adesão do país ao Consenso de Genebra, documento que defende a saúde plena da mulher, o fortalecimento da família e a soberania dos países para legislar sobre aborto.
“Aproveitamos esta ocasião para anunciar que a Colômbia se soma ao Consenso de Genebra como um símbolo adicional de seu profundo compromisso com as famílias, para não deixar ninguém para trás”, declarou a vice-ministra de Assuntos Multilaterais da Chancelaria, Maria Carmelina Londoño.
O Brasil atualmente exerce a função de secretariado e lidera as iniciativas do grupo. Desde o início da semana, uma delegação liderada pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, tem divulgado os termos do Consenso e incentivado países das Américas a serem signatários do documento.
O trabalho de articulação começou em Nova Iorque, sede das Nações Unidas, em reunião com os demais membros do grupo. Na ocasião, o Brasil defendeu um trabalho proativo de busca por novas adesões, para fortalecer a força da pauta internacionalmente.
“A adesão de nossos irmãos colombianos representa grande vitória da pauta pró-vida em nosso continente. É uma vitória da soberania dos países, de um trabalho sério de proteção da saúde da mulher e, sobretudo, da defesa da vida de crianças que ainda estão por nascer”, comemorou a ministra.
Dia da Família
A declaração colombiana ocorreu durante sessão extraordinária da OEA, em alusão ao Dia Internacional da Família, celebrado neste domingo (15). Com a adesão do país sul-americano, agora 36 nações compõem o Consenso de Genebra.
Presente à reunião da OEA, a secretária nacional da Família, Angela Gandra, celebrou a adesão dos vizinhos, em discurso no qual apresentou as iniciativas brasileiras de proteção e promoção de fortalecimento dos laços intrafamiliares.
“A decisão é extremamente importante, especialmente porque recentemente o país surpreendeu com a decisão a favor do aborto até os seis meses de gestação. É um impulso para que outros países possam aderir e mostrar ao mundo como e o quanto ainda somos humanos”, disse.
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