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Brasil propõe trabalho proativo para novas adesões ao Consenso de Genebra
O Brasil atualmente exerce a função de secretariado e lidera as iniciativas do grupo (Foto: Divulgação)
Representantes de países signatários do Consenso de Genebra, grupo contrário a leis internacionais pró-aborto, receberam positivamente a proposta brasileira de um trabalho mais proativo de busca por novas adesões ao grupo. O tema foi discutido nesta quarta-feira (11), durante evento em comemoração ao Dia Internacional da Família (15 de maio) na sede da Missão do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos.
“No plano internacional, o Brasil, em conjunto com dezenas de outros Estados, tem buscado promover a família e defender o direito à vida desde a concepção”, resumiu a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Brito, no discurso de abertura do encontro.
O Brasil atualmente exerce a função de secretariado e lidera as iniciativas do grupo. Ao todo, 35 países de quatro continentes são participantes da iniciativa que busca promover ações de saúde da mulher e fortalecer famílias.
Políticas para famílias
Na ocasião, o Brasil apresentou aos países membros do Consenso as políticas voltadas às famílias implementadas nos últimos anos. Programas como o Famílias Fortes, Reconecte e Equilíbrio Trabalho-Família foram apresentados como casos de sucesso no fortalecimento de vínculos familiares.
“Temos também um programa chamado Família na Escola. Anteriormente, os pais se obrigavam somente a matricular as crianças nas unidades de ensino, mas agora também os incentivamos a participar da vida escolar dos filhos", explicou a secretária nacional da Família, Angela Gandra.
O representante do Bahrein, embaixador Jamal Fares Alrowaiei, parabenizou a iniciativa brasileira, especialmente por estarem focadas em resolver problemas reais, como os riscos dos excessos praticados em mídias sociais.
“É fundamental essa preocupação em dar a necessária assistência e proteção a famílias. Somente assim vamos contribuir para o avanço das sociedades e para o desenvolvimento sustentável das nações”, afirmou.
Para o representante egípcio, Ahmed Fahmy Abdelgayed Sharin, ter programas e uma instituição voltada ao atendimento à família faz toda a diferença no fortalecimento de vínculos.
“No meu país, a família é uma instituição ainda mais forte que as instituições de Estado. É a base de nossa sociedade. Mas ainda temos leis essencialmente individualistas. É importante ter essa experiência brasileira como referência”, destacou.
“De fato, nenhuma política pública é construída hoje sem que se pense na família. Caso se verifique que alguma iniciativa do governo federal contribui para separar entes queridos ou enfraquecer vínculos parentais, a diretriz do presidente da República é que tal iniciativa seja reformulada ou até mesmo abandonada”, completou a ministra.
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