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Brasil integra discussão promovida pela OEA sobre direitos da mulher
O Projeto Qualifica Mulher foi um dos destaques do evento (Foto: Divulgação)
A Cidade do Panamá, no Panamá, sediou a 39ª Assembleia de Delegadas da Comissão Interamericana de Mulheres da Organização dos Estados Americanos (CIM/OEA), nesta quarta e quinta-feira (25 e 26). Representando o Brasil, a secretária nacional de Políticas para as Mulheres do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Ana Muñoz dos Reis, participou do evento, que abordou o tema “Construindo pontes para um novo pacto social e econômico liderado pelas mulheres”.
Para a gestora do Governo Federal, a mulher precisa ser reconhecida e ter a dignidade respeitada. “É muito importante defendermos a mulher por aquilo que ela é, e não pelo que ela faz. Precisamos, primeiro, começar a entender que a mulher, por si só, é suficiente. Ela não precisa fazer nada para ter a dignidade respeitada. É a vida valendo desde o início até o fim por si só”, apontou.
Entre as políticas públicas apresentadas para a comunidade internacional, a secretária destacou o Projeto Qualifica Mulher. A iniciativa recebeu investimentos de cerca de R$ 48 milhões para promover a autonomia econômica das mulheres, por meio da oferta de cursos profissionalizantes gratuitos.
Os resultados vêm sendo celebrados pela pasta: com pouco mais de um ano de instituição, o projeto já conta com 120 ações em execução, 24 opções de capacitação on-line e mais de 105 mil mulheres alcançadas.
“O empreendedorismo feminino, além de contribuir para o crescimento da economia gerando empregos, colabora também para a construção de uma sociedade mais justa na medida em que gera oportunidade e fortalece a dignidade das mulheres e dos vínculos familiares”, explicou Ana.
Auxílio Emergencial
Outro destaque da secretária foi a concessão, pelo Governo Federal, do Auxílio Emergencial durante a pandemia, com o intuito de amenizar os efeitos socioeconômicos do isolamento social. O benefício, que variava entre R$ 600 e R$ 1,2 mil, foi repassado em dobro para as famílias chefiadas por mulheres.
“Hoje, elas também têm prioridade nos programas de transferência de renda, de regularização fundiária e de habitação. Acreditamos que a mulher qualificada, reinserida no mercado, promove a renda familiar”, concluiu.
A Comissão
A CIM é uma entidade especializada, encarregada de supervisionar a atuação da OEA para a promoção da igualdade entre homens e mulheres nos países-membros. O colegiado também está empenhado em contribuir e assegurar a igualdade de direitos políticos, econômicos e sociais.
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