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Seminário amplia debate sobre políticas de apoio ao cuidador familiar
Nesta quarta-feira (22), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) promoveu o seminário internacional de apresentação do documento orientador de Políticas de Apoio ao Cuidador Familiar. Organizado pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência em parceria com o EUROsociAL+ - programa financiado pela União Europeia -, o encontro virtual contou com a participação de 380 pessoas entre autoridades públicas, gestores e especialistas do Brasil, Portugal, Argentina e Colômbia.
O documento foi elaborado pelos consultores Mónica Brauna e José Nogueira da EUROsociAL+. O objetivo do trabalho é informar e orientar cuidadores familiares a exercerem suas funções de forma segura e sadia. Para saber mais detalhes, entre conceitos e diferenças entre cuidador familiar, cuidador permanente, cuidador parcial e ocasional, acesse o arquivo, de forma gratuita:
O secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Claudio Panoeiro, deu início à reunião e discursou sobre a importância de unir informações teóricas sobre o tema. “Acredito que o documento apresentado tem certa complexidade que nos leva a fazer escolhas, apontar caminhos e isso nos leva a estudar a trajetória a ser percorrida com o intuito de transformar a construção teórica em prática. Estamos prosseguindo com estudos científicos para resolver todas as questões. Não é o encerramento de um ciclo, e sim um arranque para avançarmos no sentido das correções coerentes”, enfatizou.
A função do cuidador é auxiliar nas necessidades básicas do indivíduo assistido, podendo ser pessoas com deficiência, idosos ou até mesmo crianças que tenham alguma limitação motora. Entre as principais atividades desses profissionais ou familiares que se dispõem a prestar apoio estão auxílio na higiene; na alimentação; companhia e administração de remédios, quando necessário.
A consultora Mónica Brauna explanou sobre os pontos mais importantes descritos no documento no que se refere aos termos de referência para a construção de uma Política Nacional de Medidas de Apoio ao Cuidador Informal e ao Atendente pessoal como prevê o Projeto de Lei 6892/10. De acordo com Brauna, os interessados no tema encontram abordagens como estratégias aplicadas no cotidiano do cuidador familiar; apoios financeiros; conceitos e medidas de flexibilidade laboral.
Entre os objetivos dessa política, destacam-se orientação e apoio biopsicossocial para ações de autocuidado, melhoria da qualidade de vida e bem-estar; capacitação, aperfeiçoamento e acompanhamento continuados; e o apoio comunitário para garantia de períodos regulares de descanso.
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