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PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Exposição dá visibilidade a mulheres que convivem com doenças raras e deficiência
O jovem Carlos Henrique foi diagnosticado com síndrome de down e autismo (Foto: Clarice Castro/MMFDH)
Para dar visibilidade aos desafios de mulheres que vivenciam a deficiência e a doença rara, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou, nesta terça-feira (28), a exposição “Mulheres – Protagonizando histórias”, no térreo do Edifício Parque Cidade Corporate. Os visitantes poderão conferir, até o fim do dia, uma série de fotos com histórias inspiradoras em formato de painéis, exibidas em nove totens artísticos.
O titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD/MMFDH), Cláudio Panoeiro, destacou que momentos como este servem para dar luz às necessidades e aos desafios vividos por este público.
“Parabenizo cada mulher com doença rara e com deficiência e as famílias que contaram suas histórias e demonstram o protagonismo da mulher para além da sua condição. Inspiração, determinação e busca pelos seus direitos. Queremos enaltecer cada uma e, claro, trazer através da cultura um outro olhar sobre a doença e a deficiência", reforçou o secretário.
Um dos relatos que integram a exposição é o de Luciene Freire, mãe de Carlos Henrique, diagnosticado com síndrome de down e autismo. “É a primeira vez que vejo uma exposição que valoriza as mães nesse processo de inclusão, porque nós deixamos de ser quem somos e passamos a viver a vida deles. Isso é gratificante, pois vemos o resultado e o desenvolvimento dos nossos filhos. Esse trabalho me deixou muito feliz e emocionada”, contou.
Números
Estima-se que, no Brasil, 12,5 milhões de pessoas sejam acometidas por doenças raras (65 indivíduos em cada 100 mil). No contexto das pessoas com deficiência, os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o país tem 17 milhões de pessoas com deficiência.
Para a coordenadora-geral das Pessoas com Doenças Raras substituta, Vânia Tie, a exposição faz com que as histórias saiam da invisibilidade. “Esse é o nosso objetivo, mostrar essas mulheres para além da sua condição, colocá-las como protagonistas contando seus próprios relatos”, disse a gestora.
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