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FORTALECIMENTO
No Amazonas, ministra Cristiane Britto promove políticas de promoção aos direitos das mulheres e das crianças
Em Manaus (AM), ministra Cristiane Britto incentiva cidadãos a denunciarem situações de violações aos direitos humanos (Foto: reprodução).
Nesta sexta-feira (1º), a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, cumpriu o terceiro dia de agendas no estado do Amazonas. Na Delegacia Geral da Polícia Civil, o governo federal repassou quatro viaturas às Delegacias Especializadas em Crime Contra a Mulher e assinou o termo de convênio para implantação dos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (NUIAMs) nos municípios de Manaus, Manacapuru e Parintins. Para a iniciativa, foram investidos cerca de R$ 500 mil.
“Esses núcleos são mais um incentivo para encorajar as mulheres a sair da rotina de violações de seus direitos humanos. Nós sabemos que a violência não ocorre apenas de forma física. Ela também pode ser psicológica, emocional, patrimonial, entre outras escancaradas pela nossa Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos”, declarou Cristiane Britto.
Sobre as entregas das viaturas, a ministra ressaltou as ações transversais do governo federal. “Uma coisa está ligada à outra. A prevenção não caminha sozinha. É preciso também contar com a repressão. Com a formação. Com a conscientização para podermos cumprir nosso objetivo de cuidar das mulheres e dar a elas o caminho para a independência e para a dignidade”, frisou a ministra. “Nesse sentido, agradeço à parceria do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Força Nacional. Sem eles, essa entrega não seria possível”, reforçou.
Na oportunidade, um Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), o Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (INDES) e o Instituto Avon. O objetivo do acordo é expandir as estruturas de atendimento à rede de enfrentamento à violência contra as mulheres vítimas de violência, visando à promoção da justiça e da equidade social. A ideia é disponibilizar hotéis, de forma gratuita em regime emergencial e temporário, para acolhimento de mulheres e seus filhos que não estejam em risco de morte, mas tenham a necessidade de sair de casa.
Ministra assina termo de convênio, em Manaus (AM) (Foto: Djalma Junior - Secom/AM)
Proteção de crianças e adolescentes
Na Câmara Municipal de Manaus (CMM) , a gestora participou da audiência pública sobre o fortalecimento de ações voltadas à proteção de crianças e adolescentes no Amazonas e assinou o Pacto de Enfrentamento à Violência Letal.
“Nessa oportunidade, gostaria de deixar uma mensagem ao povo amazonense: se desconfiar minimamente que há uma situação de abuso infantil, denuncie! Nossos dados indicam que até 90% dos abusos ocorrem dentro de casa, cometido por pessoa da família ou muito próxima da criança”, alertou a ministra. “Chame o Conselho Tutelar ou Disque 100. Hoje, nossos canais atendem também pelo Telegram (direitoshumanosbrasilbot), e no Whatsapp 61 99656-5008”, divulgou Cristiane Britto, acompanhada do secretário nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes, Maurício Cunha.
Em seguida, o Estado do Amazonas foi o primeiro do Brasil a aderir ao Plano de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes (PLANEVCA), que é uma metodologia de implantação e desenvolvimento dos Centros de Atendimento Integrado para Crianças e Adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. Os equipamentos reúnem, em um mesmo espaço físico, programas e serviços voltados à proteção e ao atendimento de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência por meio de equipes multidisciplinares especializadas.
De acordo com o secretário de Justiça e Cidadania do Estado do Amazonas, Emerson José Lima, que representou o governador Wilson Miranda Lima durante a Audiência Pública na CMM, a adesão ao PLANEVCA trará ganhos às crianças amazonenses vítimas de violência. “Essa metodologia ofertada pelo Ministério dos Direitos Humanos vem para evitar a revitimização de nossas crianças que, por falta de uma metodologia adequada, sofrem ao ter que contar repetidamente um caso de violência de que foram alvo”, comentou Emerson José Lima.
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