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SAÚDE
Ministra Damares participa do lançamento do Plano de Enfrentamento das Mortalidades Materno e Infantil
Durante a cerimônia, foi instituída a Rede de Atenção Materna e Infantil no âmbito do Sistema Único de Saúde (Foto: Clarice Castro/MMFDH)
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, marcou presença no lançamento do Plano de Enfrentamento das Mortalidades Materno e Infantil, nesta quarta-feira (23). A ação é do Ministério da Saúde (MS) e visa à redução da letalidade materna e infantil com uma restauração da rede de cuidados para assegurar à mulher o direito à atenção segura, qualificada e humanizada. No total, o Governo Federal irá investir R$ 1,5 bilhão ao ano na iniciativa.
Durante a cerimônia, foi instituída a Rede de Atenção Materna e Infantil (Rami) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O instrumento garantirá assistência a todas as fases da gravidez, desde o planejamento familiar, a perda gestacional até o parto e o puerpério; e reserva à criança o direito de nascimento seguro, ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.
Ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Damares comemorou a força-tarefa do MS. “Eu sonhei muito com esse dia. Mesmo em um período ainda de pandemia, eu vejo a coragem deste Ministério de apresentar para o Brasil inteiro, e para o mundo, que é assim que se cuida da mulher: chancelando a vida”, declarou.
“Com esse evento, fica claro que, quando falamos que defendemos a vida desde a concepção, isso não é só um discurso. São ações muito práticas as que o governo está apresentando e materializando hoje. Como ministra dos direitos humanos, reconheço que o maior direito que existe é o direito à vida”, celebrou a titular do MMFDH.
Cenário
O secretário de Atenção Primária à Saúde do MS, Raphael Câmara, defendeu que o plano irá melhorar e qualificar a saúde materna e infantil. Segundo o gestor, as principais causas de letalidade materna são hemorragia, infecção e hipertensão. “Sabemos que a mortalidade materna cai com boa assistência, presença de profissionais qualificados, ambiente técnico capacitado e celeridade no atendimento”, afirmou.
Os últimos dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apontam que, em 2015, cerca de 303 mil mulheres morreram durante e após a gravidez, sendo a maior parte dessas mortes evitáveis.
Parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), é reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 por cada 100 mil nascidos vivos até o fim desta década. Já a principal meta do plano apresentado nesta quinta-feira é reduzir o índice de mortalidade materna para 30 a cada 100 mil gestações no Brasil até 2030.
Também estiveram presentes no evento o presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, Clovis Bersot Munhoz; o presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro; a secretária da Perícia Médica Federal, Mayra Pinheiro; e a representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Socorro Gross.
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