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PREVENÇÃO
Conheça o Guia de Autocuidado: Recomendações para a Prevenção do Risco Sexual Precoce e da Gravidez na Adolescência
Foto: Divulgação/Banco de Imagens - Internet
Uma ferramenta para auxiliar crianças e adolescentes de todo o país no entendimento sobre riscos de uma gestação nesta fase da vida. Este é o Guia de Autocuidado: Recomendações para a Prevenção do Risco Sexual Precoce e da Gravidez na Adolescência, elaborado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA).
O material, que está disponível no hotsite do Plano Nacional de Prevenção Primária do Risco Sexual Precoce e Gravidez de Adolescentes, tem linguagem fácil para abordar a importância do autocuidado. “Como o próprio nome já diz, autocuidado são ações ou procedimentos que a própria pessoa faz consigo ou para si mesma que promovem sua saúde e bem-estar geral, incluindo a prevenção de doenças, violências e riscos”.
“É preciso que esse autocuidado seja reforçado com informações sobre o risco sexual precoce e suas consequências, de modo que vivam as relações afetivas e a sexualidade com responsabilidade no tempo certo, desenvolvendo aprendizagens e experiências que lhes permitem tomar decisões saudáveis e por si mesmos”, completa o texto.
Entre as dicas apontadas, é recomendado o autocuidado em diferentes áreas da vida: psicológico, emocional, físico, espiritual, social. Em relação ao contexto psicológico, o material convida a praticar atividades que ajudam a gerenciar o estresse da rotina, como escrever um diário, ler, ficar atento aos pensamentos, atitudes e sentimentos, estabelecer limites e dizer “não” quando for preciso e reconhecer as qualidades.
Já em relação ao autocuidado físico, sugere que os adolescentes pratiquem atividades físicas, durmam bem, tenham uma alimentação adequada, evitem o uso do álcool, tabaco e outras substâncias prejudiciais à saúde, além de que procurem falar sobre sexualidade com as pessoas da família, por exemplo.
O Guia conta ainda com orientações em relação a autoproteção e o enfrentamento às violências — especialmente na prevenção da gravidez na adolescência — e estimula o debate sobre o tema em família e na escola.
“Nesse sentido, o conhecimento oferecido aos adolescentes deve partir das múltiplas dimensões, buscando abordar os impactos decorrentes da iniciação sexual precoce e da preservação sexual como uma das formas de prevenção da gravidez na adolescência e do contágio de infecções sexualmente transmissíveis”, ressaltou o secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício Cunha.
Dados
De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, em 2020, nasceram 380,7 mil filhos de mães com idade entre 10 e 19 anos (17,5 mil de meninas de 10 a 14 anos).
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