Ministérios e Governo do Distrito Federal firmam parcerias para oferecer capacitações a mulheres mães do campo

O ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em parceria com a Universidade Federal Viçosa – UFV, o ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento (MAPA), o ministério da Cidadania (MC) e a Secretaria de Estado da Agricultura, do Abastecimento e do Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (SEAGRI/DF) firmaram, na manhã desta quinta-feira (27), em Brasília (DF), diversas parcerias para potencializar a participação de mulheres e jovens em atividades do campo. Entre os protocolos de intenções assinados na ocasião têm destaques o lançamento do curso Agricultura da Vida e o anúncio da Pesquisa Juventude Rural. 

O curso online e gratuito, Agricultura da Vida está disponível e tem como objetivo oferecer informações sobre a produção de alimentos para as gestantes e seus bebês. Presente ao evento, a ministra do MMFDH, Cristiane Britto, comemorou a presença de muitas mulheres do campo no local. “Como é bom falar dessa vitória olhando para vocês. Esse curso é uma das muitas linhas de atuação do Programa Mães do Brasil, que é uma ação especialmente voltada para a maternidade. É exatamente disso que se trata – fazer as políticas públicas chegarem em todos os lugares e para todas as pessoas. As mulheres do campo são uma força de trabalho essencial para nós. Acreditamos que essa é a verdadeira pauta dos Direitos Humanos”, salienta.

Curso "Agricultura da Vida: produção de alimento para gestante" 

Sobre o empreendedorismo rural, a ministra reiterou a importância da qualificação profissional como ferramenta para o alcance da autonomia econômica e social. “Mulheres, jovens e famílias do campo precisam viver dignamente e por meio das oportunidades oferecidas, estamos fazendo sonhos se tornarem realidade. Assim, fortalecemos cada vez mais o povo que vive do que produz no campo” afirmou ao elogiar a força agrícola brasileira.

A gestora comemorou, ainda, o lançamento da Pesquisa Juventude Rural: dos direitos à profissionalização ao trabalho e renda. “Esse diagnóstico é necessário para identificarmos como podemos ajudar o jovem das comunidades rurais a evoluir profissionalmente e a colaborar com a agricultura familiar. Vamos mapear o perfil desse público e, após essa avaliação, levar capacitações, aprimorar habilidades, técnicas e, por fim, dar ferramentas para realização de sonhos.”, completa.

Capacitar e transformar vidas 

Bárbara Helena faz parte da comunidade Terapêutica Salve a Si e falou sobre a participação em cursos profissionalizantes. “Sou aluna do curso de produção sustentável de peixes de água doce oferecido pela SEAGRI. Essa experiência despertou o meu interesse pelas atividades do campo. Eu, como dependente química em recuperação, sei a dificuldade que é voltar ao mercado de trabalho. Acho que conhecimento nunca é demais”, reforça. 

A Casa Maria de Magdala, unidade II da Salve a Si, é uma comunidade terapêutica localizada em São Sebastião (DF) especializada no acolhimento e na reabilitação de mulheres mães lactantes e/ou gestantes com idade entre 18 e 60 anos com dependência química. 

Parcerias 

Para efetivamente colaborar com a execução do curso Agricultura da Vida e a Pesquisa Juventude Rural, o MMFDH vai contar com o apoio de órgãos que também se comprometeram com a causa. A secretária adjunta de Agricultura e Pesca do MAPA, Andrea Ribas, elogiou a iniciativa. “Estamos à disposição para efetivamente transformar a realidade das mulheres mães do campo. Essa pauta é estratégica e fundamental para o desenvolvimento da agropecuária no Brasil”, afirmou. 

Já o secretário de Agricultura do Distrito Federal, Cândido Teles, acredita que “as ações vão transformar a realidade de milhares de pessoas”.   

Também participaram do evento, entre outras autoridades, a secretária executiva do MMFDH, Tatiana Alvarenga; a secretária Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), Ana Muñoz dos Reis; a secretária Nacional de Juventude (SNJ), Luana Machado, e a secretária substituta de Cuidados e Prevenção às Drogas do ministério da Cidadania (MC), Cláudia Gonçalves Leite.

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