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DIREITOS HUMANOS
Em Tocantins, ministra Cristiane Britto prestigia iniciativa para jovens indígenas
Aula inaugural do Programa Horizontes, realizada no Centro de Ensino Indígena Xerente (CEMIX), em Tocantínia (TO), com a presença da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto (Foto: Hilton Silva - Ascom MMFDH)
Para incentivar o empreendedorismo entre jovens indígenas de 18 a 29 anos foi promovida, nesta segunda-feira (19), a aula inaugural do Programa Horizontes no Centro de Ensino Indígena Xerente (CEMIX), em Tocantínia (TO), com a presença da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto; e dos secretários nacionais da Juventude (SNJ), Luana Machado; da Igualdade Racial (SNPIR), Esequiel Roque; e da Pessoa Idosa (SNDPI), Antônio Costa.
De acordo com a ministra, o objetivo principal é disponibilizar aos jovens indígenas aquilo que é um direito deles: a igualdade de oportunidades. “Queremos incentivar esses jovens a empreender, ensinando-os sobre como funciona o mercado de trabalho e como eles podem organizar as suas próprias finanças”, declarou, ao incentivar o empreendedorismo para jovens indígenas.
A titular da SNJ/MMFDH, Luana Machado, explica que essa ação vai capacitar oito mil jovens indígenas, em quatro estados diferentes. “Estamos felizes por proporcionar essa capacitação para esse público. Acreditamos que, com esse aprendizado, esses jovens passarão a ser os protagonistas das suas próprias histórias”, disse.
Em Tocantínia (TO), as aulas de finanças, vendas e marketing serão realizadas no próprio centro CEMIX, e contará com a supervisão do Instituto Besouro, classificado em primeiro lugar no Edital de Chamamento Público nº 01/2021 conduzido pela SNJ/MMFDH.
Para o professor não-indígena Leonardo Santana, que atua no CEMIX, a iniciativa traz um novo olhar para a juventude indígena Xerente. “A maioria dos jovens tinha como visão apenas os cursos de graduação em licenciaturas. Agora, com o Programa Horizontes, como o próprio nome diz, eles alcançarão novos horizontes”, avaliou. “Com o trabalho que será feito pelos nossos jovens indígenas, o projeto pode contribuir para a divulgação e a venda dos artesanatos produzidos aqui, beneficiando, assim, toda a aldeia”, comemorou o professor.
Para a jovem indígena Rute Xerente, de 18 anos, essa capacitação os levará para mais perto da realização dos objetivos de vida. “Por meio do empreendedorismo nós poderemos avançar, ser independentes e alcançar nossas metas individuais e coletivas”, disse.
Programa Horizontes
Uma iniciativa do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), com coordenação da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), o programa oferece capacitação para que os alunos tenham a oportunidade de desenvolver habilidades como criatividade, noções de finanças, vendas, fluxo de caixa, estratégia de comunicação e técnicas de negociação, aptidões necessárias para criar e manter o próprio negócio.
Em caso de iniciativas já existentes, a ideia do programa é oferecer, respeitando a cultura e os valores individuais e coletivos, orientação especializada para que a juventude indígena possa, de maneira independente, alcançar os objetivos financeiros esperados.
Outras agendas
Na mesma data, a titular do MMFDH, Cristiane Britto, esteve na cerimônia de assinatura do acordo para execução do programa Maria da Penha vai à Escola, junto ao secretário executivo de Educação do Governo do Estado do Tocantins, Eder Fernandes.
A parceria firmada entre o MMFDH e as redes estaduais de enfrentamento à violência contra as mulheres visa divulgar e promover a Lei Maria da Penha entre os profissionais da educação, de forma a alcançar crianças e adolescentes em ambiente escolar para prevenir e coibir a violência contra a mulher.
Conheça a iniciativa Maria da Penha vai à Escola
A ministra Cristiane Britto visitou, ainda, uma agência da Caixa Econômica Federal, em Palmas (TO), para verificar o andamento do espaço dedicado às mulheres para orientações sobre prevenção à violência, educação financeira e empreendedorismo.
“Nesse espaço, a mulher recebe a orientação necessária sobre como e onde denunciar casos de violência doméstica e, ainda, sobre a rede de proteção que pode ampará-la”, detalhou a ministra. A gestora comentou ainda que é uma oportunidade para o público feminino aprender as ferramentas para conseguir empreender e, assim, adquirir autonomia econômica para não depender financeiramente de um agressor.
Saiba mais sobre o programa da Caixa
Denuncie
Sob a gestão do MMFDH, o Disque 100 recebe denúncias de violações dos direitos humanos para atender a população brasileira. O canal pode ser acionado por meio de ligação gratuita, do site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH/MMFDH), do aplicativo Direitos Humanos , do Telegram (digitar na busca “Direitoshumanosbrasil”) e pelo WhatsApp (61-99656-5008). O atendimento está disponível 24h por dia, inclusive nos sábados, domingos e feriados. Procure ainda a Delegacia de Polícia mais próxima e registre a ocorrência.
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