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SETEMBRO AMARELO
Campanha Setembro Amarelo elenca mecanismos de prevenção ao suicídio
Captura de trecho de vídeo que integra a campanha de prevenção ao suicídio, disponível nas redes sociais do MMFDH (Imagem: Reprodução/Secom).
Ouvir, acolher e agir: atitudes como essas fazem parte dos mecanismos que integram a rede de apoio para prevenção ao suicídio. Dentro da Campanha Setembro Amarelo - realizada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em parceria com a Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações - tais orientações incentivam abordagens mais apropriadas a fim de que a sociedade esteja atenta e possa oferecer ajuda a quem precisa.
Nessa perspectiva, a secretária nacional da Família, Angela Gandra, sinaliza que o diálogo aberto e afetuoso é um dos caminhos para ajudar pessoas em sofrimento emocional. “Quando observamos esse tipo de situação, a primeira alternativa é a conversa. Nesse primeiro momento, a aproximação pacífica e sem cobranças é necessária para que a confiança seja estabelecida. Acolhimento familiar e empatia são atitudes determinantes nessas circunstâncias”, diz a gestora.
Em sintonia com a fala da gestora, a campanha oferece uma página especial com orientações e alertas acerca da temática. No ambiente virtual, é possível identificar frases de alerta, sinais emitidos por quem enfrenta situações emocionais complexas, além de dicas de como abordar uma conversa salutar. A plataforma também indica as orientações profissionais como recurso fundamental para pessoas que não encontram no ambiente familiar o acolhimento necessário.
Capacitação
Com o objetivo de sensibilizar a sociedade à abertura saudável de diálogo, o MMFDH disponibiliza dois cursos virtuais e gratuitos para orientar as famílias brasileiras sobre como tratar situações que envolvam questões psicológicas e emocionais. O “Acolha a vida”, voltado para o papel dos familiares como promotores de saúde mental, é dividido em cinco partes e traz conteúdos que vão dando continuidade entre si, além de atividades de fixação ao longo dos tópicos estudados.
Outra possibilidade de formação está no curso “A família e as tecnologias digitais”. Neste, o foco da capacitação é orientar sobre o uso de recursos tecnológicos de maneira inteligente, abordando aspectos sociais, educacionais, e de saúde física e psíquica.
A família e as tecnologias digitais
De acordo com o diretor do Departamento de Desafios Sociais no Âmbito Familiar, Daniel Celestino, é essencial capacitar as famílias sobre como agir em determinadas situações alusivas à saúde mental ou mesmo em como lidar com questões que possam impactar na saúde de seus membros. “Diversos estudos apontam que a família tem grande importância como fator de promoção de saúde mental para seus integrantes. Mesmo em casos em que há a necessidade de intervenção profissional, o apoio familiar pode facilitar o tratamento”, pontua.
Orientação profissional
Nem sempre frases ditas em tom de humor são somente brincadeira. Por isso, a psicóloga Amanda Oliveira alerta para que falas relacionadas à despedida ou falta de apego a coisas e pessoas sejam levadas a sério quando repetidas com frequência. “As pessoas dão sinais evidentes em casos de pensamentos suicidas e às vezes não conseguimos entendê-los. Na dúvida, colocar-se à disposição para ouvir pode evitar despedidas precoces”, alerta.
A profissional ressalta, porém, a necessidade de propor atendimento médico de acordo com o cenário que se apresenta. “Fazer-se presente na vida da pessoa e se dispor para uma conversa aberta, em um local seguro e sigiloso, demonstra que você se importa com o bem-estar dela. Mas sugerir ajuda de um profissional especializado é determinante em situações em que a família não consegue espaço para agir prontamente”, conclui.
Rede de apoio
Pessoas em situação de vulnerabilidade, familiares e amigos podem procurar serviços disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre eles, existem as Unidades Básicas de Saúde (Saúde da Família, Postos e Centros de Saúde) e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) - além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e, em casos mais graves, o SAMU (Disque 192) e o Corpo de Bombeiros (Disque 193).
Conheça as ações e os programas
Setembro Amarelo
No calendário, 10 de setembro marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. As ações de atenção ao tema acontecem ao longo de todo o mês.
Em 2022, o conteúdo produzido ficará disponível em um portal exclusivo, que poderá ser acessado a partir do página gov.br/acolha. No espaço virtual, as pessoas encontrarão informações sobre onde buscar ajuda para prevenir o suicídio, além de conhecer frases de alerta e identificar sinais mais comuns em pessoas que podem estar enfrentando questões emocionais e psicológicas. No portal, também é possível encontrar as peças de comunicação para download e compartilhamento nas redes sociais.
Acesse as redes sociais do MMFDH
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