Ministério lança série de estudos que abordam o impacto da parentalidade no desenvolvimento de crianças e adolescentes

O Observatório Nacional da Família publicou nesta quinta-feira (29) a série de estudos intitulada “O impacto da parentalidade no desenvolvimento de crianças e adolescentes”. Esta publicação integra a coleção ‘Família e Desenvolvimento Humano’, desenvolvida pela Secretaria Nacional da Família, vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNF/MMFDH).

A secretária nacional da Família, Angela Gandra, explica que o núcleo familiar é o primeiro espaço educacional e social da criança (primeiro sujeito educativo), responsável pelo desenvolvimento de habilidades, hábitos e atitudes de que todas as sociedades necessitam.

“De fato, a percepção da criança sobre o mundo depende radicalmente da família, pois, nos primeiros anos de sua vida, seu mundo e sua família se identificam e se confundem. Se a criança está cercada de amor e carinho, considerará o mundo um lugar positivo e acolhedor e, por consequência, adotará diante dele uma atitude aberta e construtiva, que permeará sua personalidade, sendo extremamente relevante para o seu pleno desenvolvimento”, comentou.

A gestora detalhou que, por outro lado, “quando a parentalidade é exercida de forma negativa, manifestada, por exemplo, nas formas de negligência parental e violência intrafamiliar, surgem inúmeros prejuízos, com reflexos na saúde física, mental e emocional das crianças, comportamentos desafiadores e manifestações de agressividade, entre outros”, pontuou.

A Constituição da República Federativa do Brasil demarca esse lugar central da família ao afirmar, no artigo 226, que “a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. E, nos artigos 227 e 230, a Carta Magna delineia deveres específicos por meio dos quais a unidade familiar desempenha o seu papel basilar, no tocante ao provimento de educação, assistência e cuidado para crianças e idosos.

“Nesse contexto, a SNF teve como um de seus principais objetivos promover o fortalecimento dos vínculos familiares, regenerando o capital social familiar e tornando os membros da família capazes de contribuir para uma sociedade mais humana, fraterna e justa”, afirmou Angela Gandra.

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