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PLANEJAMENTO
Abrace o Marajó: Ações de desenvolvimento social e produtivo foram avaliadas em oficina
Os resultados da revisão devem ser apresentados no início de outubro. (Foto: Clarice Castro/MMFDH)
O desenvolvimento social e produtivo dos 16 municípios que compõem o arquipélago do Marajó foi o tema do segundo dia da oficina de reprogramação do Plano de Ação 2020/2023 do programa Abrace o Marajó, realizado nesta quinta-feira (2). Durante o evento, os parceiros que integram a iniciativa avaliaram a execução dos projetos e apontaram novas metas para atingir um maior número de famílias da região. Os resultados da revisão devem ser apresentados ao comitê gestor do programa e publicados no início de outubro.
Para a secretária-executiva do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Tatiana Alvarenga, as propostas discutidas durante os dois dias de encontro se encaixam com as demandas já captadas da sociedade civil.
"Estamos fazendo um diálogo e discutindo as ações para que estejam mais perto da população e da expectativa dela. Já quebramos alguns ciclos de pobreza e vulnerabilidade social e vamos avançar ainda mais para enfrentarmos os diversos tipos de violação de direitos na região", apontou a secretária-executiva.
Segundo o diretor do Abrace o Marajó, Henrique Villa, este momento de revisão é fundamental para a continuidade do programa. "A partir da reprogramação aprovada pelo Comitê Gestor, a ideia é focar nas entregas. E estes últimos ajustes se fazem necessários para que possamos lutar contra o tempo que perdemos por conta da pandemia", destacou.
Contribuições locais
O secretário extraordinário do Marajó, ligado ao Governo do Estado do Pará, Jaime da Silva Barbosa, ressaltou os benefícios da parceria com o governo federal. "Este programa é uma ferramenta fundamental para desenvolver o nosso arquipélago e estes ajustes que precisavam ser feitos mostram por onde e como serão alcançados os avanços", disse.
Entre as ações apontadas pelo governo estadual que já estão em execução, estão a redução de impostos e o incentivo fiscal, para atrair geração de renda e trabalho, e o investimento nos terminais hidroviários.
A diretora de projetos especiais da Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Maria Gorete Gomes, avaliou como positivas as discussões. "Acreditamos muito que o Marajó está realmente tendo um olhar muito melhor do que nunca teve. Agora, com metas e prazos definidos, podemos ver que as ações serão realizadas e como serão feitas. Esse planejamento vai mostrar diretamente aos nossos produtores que as iniciativas estão chegando na ponta", avaliou.
Detalhamento
Inicialmente o documento previa a realização de 110 ações para o desenvolvimento da região. O arquipélago apresenta um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. A localidade possui oito municípios entre os 50 com pior IDH.
Confira o Plano de Ação 2020/2023.
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