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CRIANÇA E ADOLESCENTE
Professores podem utilizar o app "Sabe" para abordar violação de direitos em sala de aula
Uma ferramenta que ajuda educadores a abordar os direitos da criança e do adolescente em sala de aula. Esta é uma das propostas do aplicativo Sabe – Conhecer, Aprender e Proteger, lançado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Com linguagem lúdica e didática, adaptada a cada faixa etária, o conteúdo pode ser utilizado pelos professores para aprofundar temas como abuso sexual, exploração infantil e formas de denunciar a violência.
"O aplicativo Sabe foi desenvolvido para ajudar as crianças a denunciarem, mas não somente isso. Ele também dá a oportunidade a eles aprenderem a se proteger das mais variadas formas de violência, seja sexual, psicológica ou trabalho infantil", destacou a diretora do Departamento de Enfrentamento de Violações ao Direitos da Criança e do Adolescente do MMFDH, Maria Leolina Couto Cunha.
O Sabe foi desenvolvido em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com apoio da Fundação Abrinq, da Childhood Brasil e da Editora Caqui, com o objetivo de facilitar a comunicação e o pedido de ajuda de crianças e adolescentes em situação de violência. O aplicativo que é diretamente ligado ao Disque 100, da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH/MMFDH).
Versões para todos os públicos
Na versão para as crianças acima de seis anos, foi disponibilizada uma série de livros, com histórias contadas pelos próprios autores ou contadores. Entre as obras estão: Frederica e Vovó; Confusão na casa do João; Joaquim em: Sentir raiva é ruim; e Edgar, Edgar, vou chamar o Conselho Tutelar, entre outros.
Além disso, há vídeos produzidos pelo MMFDH que ajudam os pequenos a tirar dúvidas sobre abuso sexual, sobre não ficar em silêncio, a reconhecer maus tratos e alertando para não ficar desacompanhada.
Já para os maiores de 12 anos, ao acessar o aplicativo, é possível aprender sobre como identificar diferentes tipos de violência, como pedir ajuda – para ele mesmo ou para outra criança. Os vídeos completam a experiência e abordam temas como exposição na internet, abuso sexual, exploração infantil e direitos contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Denúncias
De janeiro a setembro de 2021, mais de 119,8 mil denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes foram registradas em todo o país. O levantamento foi realizado a partir de informações do Disque 100, um dos canais da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), ligada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
Em cerca de 66% dos casos, a agressão ocorre dentro de casa (79.872). Segundo os dados, a mãe é a principal violadora (51.293 denúncias), seguido pelo pai (20.296) e pelo padrasto ou madrasta (8.269).
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