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Governo Federal acompanha situação de vítimas de cárcere privado em Crato (CE)
A titular do MMFDH lamentou o ocorrido e reforçou o compromisso do Governo Federal no enfrentamento a violações de direitos humanos (Foto: Divulgação)
O resgate de 34 mulheres, com idade entre 30 e 91 anos, em situação de cárcere privado e maus tratos, em Crato (CE). O caso motivou a visita de uma comitiva do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) ao município cearense, nesta quinta-feira (7). A equipe se reuniu com autoridades locais para discutir sobre o fechamento do abrigo particular para mulheres com transtornos mentais Casa de Acolhimento Feminino Água Viva, onde aconteciam os crimes.
Presente na agenda, a titular do MMFDH, Damares Alves, lamentou o ocorrido e reforçou o compromisso do Governo Federal no enfrentamento às diversas violações de direitos humanos. “Viemos aqui para acompanhar a investigação da trágica história dessas mulheres, algumas com deficiência, em um abrigo que era um verdadeiro lugar de tortura. Um verdadeiro desrespeito e falta de dignidade da pessoa humana”, disse a ministra.
Saiba como denunciar violações aos direitos humanos
“Vimos um empenho local para essa atuação integrada, mas não é um assunto simples. Voltamos do Ceará motivados a construir com os atores locais soluções permanentes para prevenir e combater casos como esses, com suporte de proteção e assistência em saúde mental e em assistência social”, afirmou a secretária nacional de proteção global, Mariana Neris.
Ainda estiveram presentes a secretária nacional de políticas para as mulheres (SNPM), Cristiane Britto, o coordenador de atendimento a violações de direitos humanos, Vandervaldo Lima, e os deputados federais Jaziel Souza (CE) e Ossesio Silva (PE). Após a reunião, as autoridades seguiram para a Juazeiro do Norte (CE) para conhecer o Centro de Reabilitação e Atenção Integrada (CERAI). Parte das mulheres resgatadas estão sendo acolhidas no local.
Entenda o Caso
O caso foi descoberto em 12 de agosto de 2021, quando o grupo foi resgatado. As moradoras do abrigo viviam em celas que não possuiam banheiro. Na ocasião, o diretor da instituição foi preso em flagrante.
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