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FORMAÇÃO
Coordenadores técnicos estaduais recebem capacitação sobre o Sistema de Informação para Infância e Adolescência
A oficina é promovida pela Secretaria Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (Foto: Divulgação)
Gestores ligados ao tema da Criança e do Adolescente de mais de 20 estados participam, de terça a quinta-feira (5 a 7), do Encontro Nacional de Coordenadores do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (SIPIA). O objetivo é capacitá-los como multiplicadores da ferramenta que possibilita o registro de dados de violação de direitos humanos, coletados por meio dos Conselhos Tutelares.
A oficina é promovida pela Secretaria Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNDCA/MMFDH), e conta com a parceria do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A ideia é que o SIPIA se torne um dos principais instrumentos de trabalho dos cerca de 30 mil conselheiros tutelares do país. Além de promover o levantamento nacional de informações, o preenchimento dos formulários permite dar celeridade e segurança no atendimento, realizar o acompanhamento de crianças e adolescentes de forma continuada, entre outras iniciativas.
“Por meio do SIPIA, conseguiremos ter acesso às principais violações de direitos dessa população, para orientar as políticas públicas. Depois dessa oficina, os coordenadores estaduais vão capacitar os conselheiros dos municípios e vamos conhecer de forma mais aprofundada as violências que as crianças daquele território sofrem. Com esse diagnóstico, poderemos ter ações mais concretas e direcionadas”, destacou o titular da SNDCA, Maurício Cunha.
Expansão
Durante a abertura do evento, a coordenadora-geral de Fortalecimento de Garantia de Direitos, Alinne Duarte, exaltou o papel de cada um dos coordenadores. “Vocês são os protagonistas, mãos e braços dessa política lá na ponta. Estamos aqui para facilitar, fazer fluir o trabalho de vocês”, disse.
O coordenador técnico do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência da Paraíba, Jamil Richene, esteve presente no encontro. Segundo ele, a utilização da ferramenta e o reforço por meio da oficina colocam a prevenção e a proteção a crianças e adolescentes em outro patamar. “É um fortalecimento da política da criança e do adolescente a nível municipal, estadual e nacional, porque esses registros e dados captados podem subsidiar o orçamento público”, apontou.
De acordo com Jamil, até 2020, apenas um município paraibano utilizava o SIPIA. Atualmente, 35 cidades já estão repassando as informações por meio do sistema. Após a oficina desta semana, o resultado esperado é a expansão do uso da ferramenta.
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