Ministra busca parcerias de Israel, Hungria e Cruz Vermelha para implementação de ações no Marajó

A titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, reuniu-se com representantes de Israel, Hungria e Cruz Vermelha, nesta terça-feira (2), em Genebra (Suíça), em busca de parcerias para a implementação de políticas públicas no Arquipélago do Marajó (PA).

Da representante israelense, embaixadora de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Meirav Eilon Shahar, a ministra buscou apoio na transferência de tecnologia, como a construção de biodigestores para a produção de energia — iniciativa que teve sinalização positiva da diplomata israelense.

“Seu país, nosso parceiro em tantas ações, pode inclusive nos ajudar na implementação da telemedicina na região, para que mulheres e crianças não precisem viajar dias para conseguir atendimento. A realidade da Amazônia, de tantas distâncias, ainda nos impõe esse desafio”, afirmou.

Além de propor uma atuação conjunta por melhorias no atendimento em saúde aos moradores do Marajó, em sua nova fase de implementação, Damares Alves propôs ao vice-presidente da Comissão Internacional Da Cruz Vermelha, Gilles Carbonnier, uma aliança pelo enfrentamento ao tráfico de crianças e mulheres para exploração sexual na região amazônica.

Outra pauta convergente com a entidade é a atual política de busca por pessoas desaparecidas, realizada sob a coordenação do MMFDH e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A ministra convidou a Cruz Vermelha a participar das discussões.

“Acompanhamos com bastante interesse e creio que podemos ajudar o Brasil a aprimorar suas ações, a partir de experiências de sucesso que observamos mundo afora. Vocês deram um importante passo na criação da política e agora podemos contribuir para aperfeiçoar na prática ”, afirmou Carbonnier.

Política para a família

O ministro das Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó, destacou o apoio recíproco entre os dois países nas ações de promoção do fortalecimento de vínculos familiares. Os países são co-patrocinadores do chamado Consenso de Genebra, documento em que os signatários declaram ser contra a adoção de leis internacionais pró-aborto e em favor de programas de promoção e proteção da mulher.

Ambos concordaram com a iniciativa de buscar novos parceiros para integrarem esse grupo de nações e no estreitamento das relações entre os países.

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